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SÉRIE A - Génova liquida o Milan e encerra a era Inzaghi

Os ligurianos vencem após 53 anos no San Siro contra o Milan (1 a 3) e fecham a era inglória do SuperPippo que a qualquer momento será demitido e substituído por Christian Brocchi se aceita a oferta de 500 milhões de Bee por 51% do clube ou espera pelo relançamento

SÉRIE A - Génova liquida o Milan e encerra a era Inzaghi

O fim de uma era. A de Inzaghi, que chegou ao fim após 13 anos no Milan, mas também, senão sobretudo, de Berlusconi, que está cada vez mais perto de vender o clube. Uma quarta-feira desastrosa para o Diabo, também derrotado pelo Génova e agora muito longe de quaisquer ambições europeias, bem como contestada pela (pouca) torcida do San Siro, agora resignada ao fracasso de uma temporada. Uma derrocada total a dos rossoneri, completamente incapaz de reagir ao tolo de Udine: e assim o Gênova, muito motivado pela situação na classificação, teve vida fácil ao conquistar os três pontos no templo milanês, além de esperar 53 anos . Sucesso merecido para os rossoblu, sem ses e mas: é por isso que, agora mais do que nunca, o banco de Inzaghi está por um fio. 

“O clube vai refletir e tomar a melhor decisão, porém não vou desistir – declarou o treinador logo após a partida. – Vou sair de cabeça erguida, não me arrependo porque sempre dei tudo. Só lamento que não tenha sido o suficiente." Palavras de despedida, porque ele também percebe a gravidade da situação. O Milan simplesmente saiu do controle, ponto final. Não é por acaso que o clube já alertou Brocchi, treinador do Primavera, na tentativa de terminar a temporada com a dignidade que falta nos últimos jogos. Por enquanto, Inzaghi segue no comando, mas a reviravolta pode acontecer a qualquer momento. 

Por outro lado, a equipa tem levantado a bandeira branca, como vimos desde os primeiros minutos do jogo de ontem. Depois de tantas chances, frustradas por um grande Diego Lopez, o Gênova saiu na frente por meio de Bertolacci, autor de uma ação pessoal em meio às belas figuras rossoneras (37'). A reação do Milan? De jeito nenhum. Os rossoblu continuaram a jogar e no início da segunda parte aumentaram a vantagem: remate de Tino Costa e desvio de Niang, ironia do destino da posse rossonera. O golo de Mexes (66’) foi apenas um ressurgimento do orgulho, porque os anfitriões nunca deram a sensação de poderem voltar ao jogo. O terceiro gol do Genoa (Iago Falque de pênalti aos 93 minutos) serviu apenas para fechar uma vitória já fechada, válida para uma séria candidatura à próxima Liga Europa. 

Enquanto o Milan era humilhado, Silvio Berlusconi conheceu Bee Taechaubol. Uma reunião que durou 4 horas, que contou também com representantes da Ads Security, do banco Abu Dhabi, do financista Pablo Victor Dana e da CEO Barbara. Mr Bee apresentou sua oferta: 500 milhões por 51% do clube. Berlusconi levou uma noite para decidir o que fazer e hoje, muito provavelmente, dará uma resposta oficial. Tudo isso enquanto se aguarda o relançamento de Richard Lee, intermediário do consórcio chinês, segundo o mais favorecido em virtude de uma oferta de 600 milhões, em troca de 60%.

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