O efeito da trégua nas tarifas já passou. À semelhança da Ásia, também a Europa regista um aumento do interesse do mercado por obrigações, confirmando a progressiva diminuição do apetite pelo risco. A tendência é confirmada pela compras no Bund, caiu para um rendimento de 0,28%, para uma baixa de quatro meses. O título do governo da Alemanha segue em linha com o dos Estados Unidos, que chegou a 2,95%. Devido a esta o spread com o BTP aumenta para 285 pontos base (de 284 ontem).
A fraqueza do sentimento do mercado também foi corroborada pela inversão de ontem da curva entre os títulos americanos entre 2 e 5 anos: é a primeira vez que isso acontece desde a crise financeira, excluindo dívidas de curtíssimo prazo.
A Piazza Affari o índice cai mais de meio ponto, pouco acima de 19.500 pontos. Reduções entre 0,4 e 0,5% também para Frankfurt e Paris. Fica pior Madrid (-0,8%). Londres, no dia de abertura do debate parlamentar sobre o Brexit, perdia 0,34%.
No rescaldo da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, o comissário para os assuntos económicos Pierre Moscovici ele afirma que o diálogo entre a Comissão Européia e a Itália ganhou vida: "O governo italiano está seriamente engajado nas negociações".
O chefe da estabilidade financeira da Comissão Europeia, Olivier Guersent, afirmou esta manhã numa reunião do Financial Times: "O verdadeiro problema é a famosa espiral catastrófica entre a dívida soberana e o sistema bancário".
O euro aprecia-se para 1,138 face ao dólar (+0,3%).
O petróleo Brent subiu 1,7%, para 62,8 dólares o barril. Avançar Saipem (+1,01%). Sal também Saras (+2%) suportada por margens de refinação elevadas. Eni + 0,3%.
Na Europa, a desaceleração do setor automotivo (-1,96%) pesou após o salto da véspera. A queda dos emplacamentos na Alemanha continuou em novembro: -10% após -7% em outubro. Daimler e Volkswagen sofrer uma redução de mais de 2%. Em milão Fiat Chrysler -0,87%. Inalterado Ferrari.
Pirelli -0,3%: Jefferies baixa o preço-alvo para 6,80 euros.
Os ministros das finanças da UE chegaram a um acordo político sobre regras bancárias que estabelecem o nível de proteção que as instituições devem manter para absorver perdas e novos requisitos de capital para fortalecer a estabilidade financeira.
Fraco esta manhã os bancos protagonistas ontem dos acordos sobre NPLs. Intesa Sanpaolo (-0,2%) finalizou o acordo industrial de crédito malparado com a Intrium.
Banco Bpm -0,7%. O JP Morgan sobe o preço-alvo para 2,4 euros, de 2 euros. As ofertas finais para os empréstimos malparados colocados no mercado devem chegar até o final da semana.
para baixo também stm (-1,5%). Em queda acentuada entre os chips Ams (-3%). A norte-americana Cirrus Logic, desenvolvedora de microcircuitos elétricos, cortou sua previsão de receita para o ano que vem.
Início positivo de Diasorina (+2%), desde esta manhã negociados na cesta principal. O grupo alemão Linde, atuante em gases industriais, substituirá a ação do Barclays no índice europeu Stoxx50.
Ele salta Atlantia (+0,25%), ontem a única blue chip em baixa. O Bnp Paribas iniciou a cobertura com Outperform.