A calmaria volta aos mercados após os baques do início da semana. Ele também recupera Tóquio, em reclusão para tentar salvar as Olimpíadas. o site do Financial Times dedica a primeira notícia ao plano de Mario Draghi para uma "reestruturação radical" da Itália. E 40 líderes mundiais, enviados das Nações Unidas e chefes de empresas participarão do Dia Mundial da Terra, a cúpula do clima organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Também estiveram presentes o Papa Francisco e o líder do Kremlin, Vladimir Putin. Há expectativa pela intervenção do presidente chinês Xi Jinping. Apenas a emergência da Covid reduz o otimismo: a Índia, que estabeleceu um novo recorde global de 312 novos casos em 24 horas, está em colapso, como o Brasil.
TÓQUIO +2%, AUSTRÁLIA CANCELA PROJETOS COM PEQUIM
O índice Nikkei de Tóquio ganhou 2% esta manhã, recuperando a maior parte das perdas do início da semana. Toshiba sobe 4% após rumores sobre a chegada em breve de uma oferta do fundo de private equity Bain, pronto para entrar no jogo após a retirada do fundo CVC.
Em paridade o CSI 300 de Xangai e Shenzen. As autoridades de Pequim anunciaram que 200 milhões de pessoas já foram vacinadas na China.
O cabo de guerra entre a China e a Austrália continua. O governo australiano decidiu cancelar dois importantes projetos de construção de infraestrutura assinados por autoridades locais com a China: Canberra usou pela primeira vez uma lei que permite vetar programas considerados prejudiciais à segurança nacional.
O CONTÁGIO ESTÁ NA ÍNDIA, O PETRÓLEO RETÉM
O Hang Seng de Hong Kong (+0,6%), o Kospi de Seul (+0,5%) e o FTSE Strait Times de Cingapura (+0,7%) também subiram. Após o novo recorde de infecções na Índia, o BSE Sensex em Mumbai desacelera: -0,5%. A possível queda nas importações de Nova Delhi, o terceiro maior importador de petróleo do mundo, contribuiu para a queda dos preços do petróleo: WTI a 61 dólares o barril, Brent a 65,22.
WALL STREET COMEÇA NOVAMENTE, TAXAS DE OBRIGAÇÕES BAIXAM
O futuro do S&P500 caiu ligeiramente esta manhã. Ontem em Wall Street, tanto o índice S&P500 quanto o Dow Jones fecharam em alta de 0,9% graças ao impulso de três setores: finanças, matérias-primas e energia. O Russell 2000, índice das pequenas e médias empresas que se move em linha com as expectativas sobre a tendência do ciclo econômico, subiu 2%. NASDAQ +1,19%.
Netflix cai (-7,4%), afetado pela menor entrada de novos assinantes. O melhor estoque é da Intuitive Surgical (+9,9%), fabricante de robôs para uso cirúrgico.
As compras recebidas do Japão empurraram as taxas dos títulos de 1,5414 anos dos EUA para 12%, para o nível mais baixo desde 24 de março. O resultado do leilão (XNUMX bilhões) do título de vinte anos foi brilhante.
SIM DOS JUÍZES ALEMÃES À PRÓXIMA GERAÇÃO, HOJE O BCE
Na véspera da cimeira do BCE em Frankfurt, a notícia mais bem-vinda chegou da Alemanha: o Tribunal Constitucional de Karlsruhe disse sim ao programa Next Generation EU, aquele que prevê o plano de ajuda de 750 mil milhões de euros. Os parlamentos da UE que ratificaram o acordo sobem para 14 em 27. A unanimidade de todos os parlamentos é necessária, porque esta é a condição essencial para permitir que a UE comece a emitir títulos de recuperação e comece a pagar o adiantamento em 13%, que para a Itália corresponde a cerca de 27 bilhões de euros.
No que diz respeito à reunião de Frankfurt, não se espera nenhuma mudança na política da instituição: a liquidez é abundante, mas por enquanto, sob o céu da pandemia, não há demanda para investimentos. Tudo adiado para a reunião de junho sobre as projeções econômicas.
MILÃO +0,3%, CHIPS E BEER PUSH AMSTERDAM
Depois de um início lento, a Piazza Affari segue timidamente em alta: +0,3%, para 24.161 pontos. As demais listas europeias são mais tônicas, lideradas por Amsterdã (+1,3%), a principal bolsa da Europa continental para negociação: Heineken valoriza 4,84% após a apresentação das contas do primeiro trimestre.
A ASML Holding, uma grande fabricante de chips, ganhou 4% no dia do lançamento de seus dados trimestrais. Mais do que os números dos primeiros três meses do ano, são as previsões para 2021 que impressionam: estima-se que o faturamento cresça 30%, acompanhando também a corrida para aumentar a capacidade produtiva de muitas empresas do setor.
Just Eat perde 4,7% após o Financial Times relatou as intenções do Uber Eats de entrar no mercado alemão.
KERING (GUCCI) CANCELA O EFEITO COVID
Paris sobe 0,74%. A Kering (+4,17%) lidera a cobrança de ações de moda em todo o continente. A casa proprietária da marca Gucci fechou o primeiro trimestre com vendas de 3,9 mil milhões de euros (+21,4%), superando os níveis pré-pandemia.
Frankfurt valorizou 0,5%. A Daimler (-0,16%) cortará horas de trabalho para 18.500 funcionários e interromperá temporariamente a produção em duas fábricas na Alemanha, uma vez que a escassez de chips semicondutores atingiu a produção de automóveis. Londres +0,52%, Madrid +0,71%.
SPREAD PARA 102. BTP FUTURA A 4,68 BILHÕES EM TRÊS DIAS
Sessão positiva para o Btp, aguardando reunião do BCE de hoje. O spread está em 102 pontos base, de 104 no início e no final de ontem. A taxa de dez anos fecha em 0,76%, de 0,77% na abertura e 0,78% no último fechamento.
As yields do Bund, hoje em -0,26%, subiram significativamente na segunda-feira após o anúncio da candidatura de Annalena Baerbock a chanceler pelo partido verde, com perspetivas, em caso de vitória, de maiores gastos fiscais.
A colocação do BTP Futura 2037 continuou em ritmo moderado.No terceiro dia de oferta (em cinco), chegaram pedidos de 1,01 bilhão de euros, com base em aproximadamente 24 mil contratos. O pedido total pelo título é igual a 4,68 bilhões. Na edição anterior, o BTP Futura 2028 obteve pedidos de aproximadamente 4,92 bilhões de euros nos três primeiros dias de oferta.
A SUPERLIGA SALTA, A JUVENTUS DESINFLA
Um gigante Golden Tapir foi entregue ontem à noite por Striscia La Notizia fora do estádio Juve antes da partida contra o Parma. É a provocação final após o dia mais amargo para Andrea Agnelli e o clube da Juventus, que caiu 13,7% na Bolsa (-4,5% na véspera), queimando completamente o salto de segunda-feira (+18,7%) na sequência do notícias do nascimento da Super Liga de 12 clubes VIP. O recuo dos clubes ingleses provocou o recuo dos times milaneses. E assim Andrea Agnelli, que em entrevista ontem havia falado em um "pacto de sangue" entre os clubes, embora negasse a hipótese de demissão, foi obrigado a levantar a bandeira branca. “A Superliga não pode continuar – declarou o presidente da Juventus – Devemos ser francos e honestos, não. Evidentemente não é assim, não vai continuar”.
LUXO: O EFEITO FERRAGNI CONTINUA, HOJE A MONCLER CONTA
Impulsionado pelo excelente relatório trimestral da Kering, ontem o luxo também brilhou na passarela da Piazza Affari. Em particular, o efeito Ferragni continuou no Tod's (+4,33%). Em dez dias (ou seja, desde a nomeação do empresário digital para o conselho, ratificada ontem na assembleia), a ação teve uma valorização de +21%.
Compras significativas também na Moncler (+4,26%), que divulgará hoje os resultados do trimestre, Salvatore Ferragamo (+3,37%) e Brunello Cucinelli (+4,43%), que registraram um aumento nas vendas durante o trimestre em 7% em cambiais para 165 milhões de euros, confirmando a recuperação iniciada no segundo semestre de 2020.
FERRARI APRESENTA UM SUPERCARRO, LEONARDO VAI ÀS COMPRAS
A meio caminho entre o luxo e a indústria destaca-se a Ferrari (+2,43%). A La Rossa anunciou os primeiros detalhes do novo supercarro, o primeiro de três novos modelos prometidos para os próximos meses. As edições limitadas de Ferraris, produzidas em algumas centenas de unidades, são reservadas a clientes selecionados entre os mais fiéis, aqueles que já possuem uma ou mais Ferraris. A casa dará mais detalhes sobre o novo modelo (nome, preço, números de produção) durante um evento virtual no dia 5 de maio.
As industriais se saíram bem: Pirelli +1,68%, Stm +1,16% e Stellantis +1,06%. Leonardo (+0,47%) adquiriu 30% da Gema Elettronica, empresa especializada na produção de radares 3D de pequeno e médio porte, sensores eletro-ópticos e sistemas inerciais para os setores marítimo, aviônico e terrestre.
VOA PARA A FERROVIA E SE CASA COM A EI TOWERS
A Inwit também está entre as melhores (+2,43%). As acções da Raiway subiram fortemente (+5,68%) com a notícia de que, uma vez aprovada a lei que vai permitir que a televisão pública caia abaixo dos 50,1%, será celebrado o casamento com a Ei Towers, abrindo caminho à consolidação da o setor da torre.
MEDIOBANCA PROMOVE RECORDATI
Registrado +2,53%. Os títulos do Mediobanca confirmaram sua classificação de desempenho superior e meta de preço em EUR 50,5, após o anúncio de suas receitas preliminares do primeiro trimestre de 2021. A empresa deve divulgar os resultados completos do trimestre em 6 de maio, juntamente com o plano de atualização trienal da indústria, que para analistas é o próximo catalisador para o desempenho da ação.
CREVAL: A OPA DA AGRICOLE RUMO À VITÓRIA
Banqueiros frustrados: Bper -2,22%, seguido pelo Unicredit, que voltou negativo e caiu 0,8%, e Banco Bpm (-1,6%), ou seja, os principais candidatos a protagonistas da esperada consolidação da indústria de processo.
Por outro lado, Creval está em grande forma (+4,01% para 12,44 euros), a um passo dos 12,5 euros, novo preço de oferta levantado pelo Credit Agricole durante a noite para concluir a oferta, cujo prazo foi adiado para 23 de abril e na qual já se encontram subscritos 52% do capital social. “Neste momento é presumível que a operação se concretize”, diz apenas um trader. Os analistas do Intesa Sanpaolo escrevem que não esperam que "o preço ultrapasse o nível de 12 euros por ação se o banco permanecer autônomo e que, nessas condições atuais, a oferta possa ser bem-sucedida".
MAIRE FAZ NEGÓCIOS NO TATARSTÃO. BONS ÓLEOS
Recupera Maire Tecnimont (+2,30%) que assinou um acordo com a Taif para desenvolver uma nova fábrica de polímeros biodegradáveis na República do Tartaristão, na Federação Russa.
Entre as petrolíferas, que beneficiaram da recuperação do crude na segunda parte do dia, destacaram-se a Eni (+0,75%) e a Tenaris (+1,02%). Saipem -0,31%.
A Promotica destaca-se na Aim (+35,8%): o volume de negócios em 2020 foi de 57 milhões (+54% face a 2019).