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Mercado de ações e ETFs: Japão voa na Ásia, China desacelera e gazelas correm

No primeiro semestre de 2013, as 4 gazelas asiáticas – Malásia, Tailândia, Indonésia e Vietnã – continuaram sua corrida na Bolsa com bons resultados para os poupadores que investiram nesses mercados por meio de ETFs.

Mercado de ações e ETFs: Japão voa na Ásia, China desacelera e gazelas correm

É sabido que o centro de gravidade do poder econômico e financeiro global está se deslocando para a Ásia, muito menos como o poder será distribuído entre os países agressivos ali localizados. Desde o início do ano, muitos paradigmas parecem ter saltado com o Japão e sua Abenomics querendo voltar a se protagonizar, uma China empenhada em administrar os desequilíbrios de uma década de crescimento tumultuado, até então escondida no sistema bancário paralelo, e com novos protagonistas, as chamadas “gazelas asiáticas”, que bem sugerem, com o seu nome, a rapidez com que vão ganhando terreno.

A performance das respectivas bolsas de valores, fotografada pela performance dos ETFs nos índices mais representativos de cada uma delas, mostra fielmente a mutabilidade das hierarquias no continente asiático. As grandes vencedoras do cenário atual são, depois do Japão, justamente as gazelas asiáticas, apesar da variabilidade de desempenho. O pódio vai para a Malásia com um crescimento da Bolsa de 7% desde o início do ano, seguida da Indonésia, com alta de +6% no mesmo período, e do Vietnã com +3,1%. A última “gazela”, a Tailândia, para em +1,1, ainda que chegue a 4,2% considerando apenas as 50 maiores empresas de sua lista.
Já os “Brics” esmorecem, com as tabelas de preços, desde o início do ano, todas a vermelho para valores que vão dos -27,6% no Brasil aos -7,9% na Índia (China em -15,4%, África do Sul em -12,8 %, Rússia -11,4%).

O renascimento da Bolsa Japonesa continua: apesar das altas e baixas acentuadas diariamente, ela ganhou cerca de 31% desde o início do ano. Também nos Estados Unidos a liquidez abundante traz benefícios para os preços das ações, com +17% de ganho em 2013. Por fim, a Europa reflete todas as suas contradições nas bolsas, com um desempenho para toda a área de +4,3% para este ano, mas com tendências divergentes entre os índices dos países virtuosos do norte (positivos) e os dos países mediterrânicos (negativos).

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