É preciso "dar um sinal forte às empresas e aos cidadãos" face à "emergência real do preço do combustível“. Essa é a posição do Antitruste. Giovanni Pitruzzella, presidente da Autoridade, diante dos senadores da Comissão da Indústria, não deixou de remarcar algumas objecções ao recente decreto sobre as liberalizações. “Ainda que se tenham avançado muitos passos no processo de reforma da rede de distribuição de combustíveis, não se pode deixar de referir, no que diz respeito aos sistemas totalmente automatizados, que se afigura crítica a limitação apenas às zonas extra-urbanas, prevista no decreto de liberalização. Isto porque - explica o presidente da Autoridade Antitruste - fora dos centros habitados, as fábricas são geralmente muito grandes, com infraestruturas para a comercialização de produtos não petrolíferos e por isso não particularmente aptas para o modo fantasma: limitando-se apenas a zonas extra-urbanas este tipo de planta pode, portanto, tornar-se um padrão sem confirmação prática".
Pitruzzella, novamente com referência ao setor de combustíveis, sugere a criação de um site onde os consumidores possam encontrar informação sobre a localização das estações de serviço e os preços aí praticados, "de modo a determinar maior transparência do mercado em benefício dos usuários".
