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AVISO APENAS – Itália e crescimento econômico: o trem europeu que não podemos perder

APENAS DO BLOG AVISO - O nível de renda per capita italiana no final deste ano é aproximadamente igual ao de 1997 e somente em 2017 nosso padrão de vida deve retornar aos níveis de 1999 - Os últimos dados da Europa colocados mostram um indício de recuperação – a Itália tem um longo caminho pela frente

AVISO APENAS – Itália e crescimento econômico: o trem europeu que não podemos perder

A Itália tem um problema de crescimento, é inegável e tem sido reiterado por praticamente todos. Então vamos tentar dar uma olhada nas taxas de crescimento (ou melhor, de queda) do nosso país, para entender a gravidade do paciente. Para isso, utilizamos o PIB real per capita, que costuma ser utilizado como indicador do nível de renda e bem-estar de um país: embora não possa ser considerado uma medida exaustiva do bem-estar econômico (porque alguns aspectos da vida efetiva de famílias), pode pelo menos dar uma ideia.
 
O gráfico representa a renda per capita italiana real, ou seja, a preços constantes, de 1980 até hoje (ou seja, olhando apenas para o crescimento das quantidades produzidas, sem a "poluição" da inflação). A linha pontilhada representa a estimativa de seu desempenho de acordo com as previsões do FMI (abril) para o período de 2014 a 2018. Essas previsões se concretizarão? “Só saberemos vivendo…”

Vamos analisar o gráfico. Você notará dois retrocessos: o primeiro coincide com a crise de 1992, o segundo vai de 2007 até hoje, com uma pequena recuperação em 2010. A principal diferença é que depois de 1992 a economia recomeçou imediatamente.

Outra observação bastante interessante: o nível de renda per capita no final deste ano é praticamente o mesmo de 1997 e somente em 2017 o padrão de vida dos italianos deve voltar aos níveis de 1999 (assumindo que as estimativas do FMI estão corretas).

Resumindo, parecendo 18 anos perdidos.

Os últimos dados da Europa mostram um indício de recuperação, pelo menos no que diz respeito aos países "core" da Zona Euro, tendo a França e a Alemanha saído oficialmente da recessão. Se essas economias voltarem a desempenhar o papel de "locomotivas", podemos confiar nas estimativas de crescimento do Fundo Monetário. Mas vamos manter os pés no chão e não nos iludirmos mais do que o necessário, o caminho ainda é longo e há muitos problemas a serem resolvidos.

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