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Adeus a 2017: de Trump ao Bitcoin, fatos e pessoas que marcaram o ano

A FIRSTonline escolheu para os leitores uma série de artigos por nós publicados sobre factos e personalidades a recordar do ano que acaba de terminar.

Adeus a 2017: de Trump ao Bitcoin, fatos e pessoas que marcaram o ano

A redação do FIRSTonline repercorreu para os seus leitores as etapas mais marcantes do ano que acaba de terminar, que voltamos a apresentar através de uma seleção de alguns dos artigos que publicamos nos últimos 12 meses. Dos movimentos de Trump ao bio-testamento, dos migrantes ao Bitcoin, da vitória de Macron que pôs um freio nas investidas desintegracionistas na Europa ao terremoto na Itália, aqui estão - entre aqueles com os quais lidamos - os eventos mais importantes do 2017 .

MUNDO

– Clima, Trump: EUA fora do acordo de Paris. Entre os fatos mais importantes de 2017 está certamente o primeiro ano da presidência de Donald Trump na Casa Branca. Tendo que escolher entre muitos movimentos, desde a mudança constante de assentos até o aperto na imigração, pensamos na saída dos EUA dos acordos climáticos da COP21.

– Russiagate, ponto de virada: Flynn confessa e Trump treme. Sempre diz respeito ao presidente dos EUA - mas neste caso também outra grande potência internacional como a Rússia - outro grande caso que caracterizou 2017. Os laços entre o clã Trump e o Kremlin quase custaram ao presidente dos EUA seu impeachment .

– Coreia do Norte: corrida nuclear, mas Seul não teme Pyongyang. 2017 foi o ano da crise nuclear, com o regime de Pyongyang realizando mais de um teste, estabelecendo-se como uma nova ameaça atômica. Oferecemos-lhe uma análise, para além das contínuas provocações que marcaram os últimos meses.

– Guerra contra Isis, Raqqa libertada. O terrorismo islâmico está mais vivo do que nunca, mas este ano o epicentro do califado, entre a Síria e o Iraque, sofreu grandes golpes. Em particular, o reduto de Raqqa foi libertado das milícias pró-americanas.

– G7: não ao terrorismo e protecionismo. Em maio, realizou-se em Taormina o primeiro G7 da era Trump, primeira oportunidade de discussão entre o recém-eleito presidente dos Estados Unidos e os grandes líderes europeus, entre eles o primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni. Acima de tudo, falava-se de terrorismo e comércio.

EUROPA

– França, Macron vence e Europa vence: é o novo Presidente da República. O ano que acaba de terminar foi marcado por várias voltas eleitorais no Velho Continente: as da França e da Alemanha destacam-se em importância, mas também votaram a Holanda e a Áustria. Na França, o pró-europeu Emmanuel Macron venceu após derrotar a eurocética Marine Le Pen.

– Eleições na Alemanha: Merkel vence, mas perde votos, boom da ultradireita, colapso do SPD. Ao contrário da Holanda e da Áustria, onde as forças populistas se saíram muito bem, também na Alemanha – como na França – o establishment venceu. De fato, embora com uma maioria mais estreita e apesar de sua posição impopular sobre os migrantes, a chanceler Angela Merkel foi confirmada.

– Referendo na Catalunha: 90% sim. Rajoy: “Ilegal”. Outro grande acontecimento continental de 2017 foi o caso catalão: do referendo pela independência com a clara vitória do Sim, à novas eleições para o Parlamento catalãoo, que mais uma vez viu vencer os militantes da independência.

– Migrantes, Juncker: a heróica Itália. Também a nível europeu, é impossível não recordar mais uma vez a tragédia dos migrantes que morreram nas águas do Mediterrâneo. Um acordo foi alcançado neste verão para reduzir os desembarques, enquanto entre maio e junho o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, repetidamente deu crédito à Itália por gerenciar o fenômeno.

– Barcelona, ​​​​o terrorismo ensanguentou as Ramblas: dezenas de mortos e feridos. Entre os vários atentados de 2017, certamente merece destaque aquele que atingiu uma das cidades emblemáticas da Europa. Em 17 de agosto também havia vários italianos entre as vítimas.

ITÁLIA

– O biotestamento é lei: sim do Senado, eis o que muda. Voltando às nossas questões domésticas, escolhemos como primeira notícia uma das mais recentes, mas também significativas e esperadas: é assim que, depois de tantos anos de batalha, a disciplina do fim da vida mudou.

– Renzi: "Pd split concebido por D'Alema". No plano político, para além da nova lei eleitoral e dos muitos temas de discussão destes 12 meses, é de registar a cisão do Partido Democrático, primeiro partido nas últimas eleições gerais de 2013.

– Fincantieri: 50+1 por cento de Stx para os italianos. Este caso diz respeito a Itália mas também à Europa, já que após um longo cabo de guerra entre Roma e Paris, que envolveu também os respetivos governos, a companhia naval italiana conseguiu ter uma participação maioritária no grupo francês que gere as instalações históricas de Saint-Nazaire , no Atlântico.

– Agência Pharmaco, Milão zombou: Amsterdã vence o sorteio. Sempre a Itália e sempre no contexto europeu, mas desta vez em chave negativa, diz respeito ao infeliz acontecimento que viu o Milan apostar todas as suas cartas na atribuição da EMA (agência europeia de medicamentos) e perder no empate a favor do Amesterdão.

– Terremoto e neve: 1 morto, 3 desaparecidos e avalanche em hotel (VÍDEO). A notícia que mais abalou os italianos em 2017 veio há quase um ano: a avalanche no Hotel Rigopiano, em Farindola em Abruzzo, custou a vida de 29 pessoas. Esta é a tragédia mais grave causada por uma avalanche ocorrida na Itália desde 1916 e desde 1999 na Europa.

ECONOMIA E FINANÇAS

– Bitcoin, todos os pontos fortes e fracos das criptomoedas. Como jornal financeiro, não poderíamos deixar de dar especial atenção aos acontecimentos relacionados com a economia internacional, mercados e tecnologia. E nesse sentido, ninguém poderá negar que 2017 foi também e sobretudo o ano da explosão do Bitcoin. Oferecemos a você a análise de Alessandro Fugnoli.

– Jerome Powell, que é o novo presidente do Fed. Ela assumirá o cargo em 2018 no lugar de Janet Yellen, mas sua nomeação ocorreu neste ano civil. Veja como, presumivelmente, o Federal Reserve mudará sob Jerome Powell.

– Banco da Itália: Gentiloni reconfirma Visco. Na Itália, por outro lado, Ignazio Visco permanece na cadeira da mais alta instituição bancária, apesar de todas as controvérsias sobre os vários escândalos bancários dos últimos anos, desde MPs aos bancos do Veneto até o Banca Etruria.

– Borsa: Pirelli retorna ao FtseMib a partir de 18 de dezembro. Após uma ausência de dois anos da Piazza Affari, a ação histórica voltou à cesta principal da bolsa de valores de Milão. Ele foi substituído pelo Banca Mediolanum, classificado entre os Mid Caps.

– Jeff Bezos é o novo homem mais rico do mundo, aqui está o ranking. O pateta do mundo não é mais Bill Gates: o dono da Amazon abre espaço para ele, enquanto a riqueza dos ultrabilionários do planeta continua crescendo vertiginosamente, principalmente americanos e chineses.

– O iPhone faz 10 anos: a história de uma revolução. Como costuma acontecer, mesmo que poucos saibam, a joia da Apple nasceu de uma das maiores falhas da história da informática. Veja como foi.

ADEUS 

2017 foi também o ano das excelentes mortes: cantores, artistas, atores, mas também personalidades do mundo da política, notícias, made in Italy e do submundo. Escolhemos alguns que, pela importância ou por motivos que nos são caros, devem ser lembrados: Guido Rossi, Carla Fendi, Helmut Kohl, Laura Biagiotti, Tiago Vaciago, Gualtiero marchesi, Alexandre Pansa. Depois de uma longa prisão, o "chefe dos chefes" Totó Riina morreu na prisão em Parma trazendo consigo os segredos de seus crimes hediondos.

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