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Em Roma, CR7 voa para o céu e salva Juve, ok Milan e Nápoles

O claro passo da Juve contra Pirlo em Roma, mas uma façanha e dois gols de Cristiano Ronaldo permitiram que eles empatassem contra os Giallorossi – Goleada, mas também lesões para o Napoli contra o Genoa e para o Milan contra o Crotone

Em Roma, CR7 voa para o céu e salva Juve, ok Milan e Nápoles

Ronaldo salva Juve. Uma chave dos portugueses, aliás, permite aos bianconeri evitar a derrota contra o Roma e, pelo menos em parte, uma má impressão. Porque isso, para dizer a verdade, permanece, especialmente quando comparado com o que vimos na semana passada contra a Sampdoria, quando a equipe de Pirlo havia vencido e convencido. Ontem, porém, as coisas correram de forma diferente e a Senhora, apesar de ter regressado a casa com um ponto conquistado inesperadamente, decidiu menos certezas do que algumas horas atrás.

Claro que sabíamos que o exame no Olímpico apresentava armadilhas, mas era legítimo esperar um desempenho melhor, ainda mais diante de uma Roma cheia de problemas. Em vez disso, aos 93' foram os Giallorossi que levantaram a voz, obrigando a Juve a um jogo muito complicado bem antes doexpulsão de Rabiot, o que a deixou em 10 por cerca de meia hora. Ali, paradoxalmente, A equipe de Pirlo trouxe o melhor do seu jogo, enquanto a Roma perdeu o brilhantismo que a distinguia até então.

Desta vez o treinador preto e branco, após o louvor do último domingo, acaba sob a lupa dos críticos: a opção por apostar num Morata evanescente desde o início, com uma passagem para a linha dos médios de Kulusevski (ou seja, longe da baliza) não só não compensou como até se revelou prejudicial.

A sua equipa sofreu com a Roma desde o início e só um super Szczesny impediu Mkhitaryan de fazer o 1-0 logo aos 12': o guarda-redes polaco esteve prestes a repetir a cobrança de uma grande penalidade Veretout, mas a bola, zombeteiramente, acabou no poste e depois nas redes (31'). A má noite da Juve, porém, materializou-se após o golo do empate de Ronaldo (43', também de grande penalidade), ao conceder um contra-ataque 4v1 aos Giallorossi que Veretout, novamente, converteu em ouro (45'+1'): erro de posicionamento grave demais para ser entendido.

Nos primeiros 20' do segundo tempo, o roteiro não mudou, com a Juve sem conseguir construir e se defender: aos 56 minutos Dzeko teve o golpe de nocaute à sua esquerda, mas ele chutou a trave incrivelmente de uma ótima posição. Pouco depois, Rabiot, já com cartão amarelo, recebeu o segundo cartão amarelo, mas aí os Giallorossi, em vez de afundar, ficaram satisfeitos, permitindo à equipa de Pirlo erguer a cabeça. Má ideia porque o referido, mesmo que não à noite, tem sempre um certo Ronaldo, capaz de saltar para o céu e encontrar o cabeceamento decisivo no meio dos centrais adversários (69').

“Certamente demos um passo atrás na partida contra a Sampdoria – admitiu Pirlo – Mas somos uma equipa em construção, que não tem tido muito tempo para ensaiar soluções tácticas, nem sequer tendo feito os amigáveis ​​de pré-época, pelo que estes jogos são todos ensaios. E isso, porém, é um ponto conquistado”.

“Não estou satisfeito com o resultado, esta é uma oportunidade desperdiçada – o amargo comentário de Fonseca – Criamos situações e jogamos para ganhar o jogo, infelizmente não conseguimos. Dzeko? Sempre o vi sereno, errou exatamente como tantos outros”.

Sorrindo, nesse movimentado domingo de campeonato, eles ficaram assim Milan e Nápolesembora com um toque de amargura. De fato, há sombras de duas lesões importantes sobre a vitória dos rossoneri por 2 a 0 em Crotone e a da Azzurra por 6 a 0 contra o Gênova, o que criará muitos problemas para Pioli e Gattuso. Rebic (luxação do cotovelo) e crachá (suspeita de distensão na coxa esquerda) tiveram de abandonar o campo, mas sobretudo não o poderão jogar pelo menos até ao regresso da pausa, deixando assim as respetivas equipas em dificuldades naquela que promete ser uma semana quente, com O Milan já sem Ibra e o Napoli esperado para o jogo fora de casa em Turim.

Quanto ao resto, porém, o clima é decididamente bom, como atesta uma classificação que vê as duas equipes com pontuação total. os rossoneri, cansados ​​pelos esforços europeus e obrigados a jogar sem o seu líder, abordaram da melhor forma possível o desafio do Crotone, ainda que o golo que desequilibrou tenha vindo apenas de grande penalidade, ainda por cima ao pôr do sol da primeira parte. Depois de 1-0 por Kessie (45'+2') A equipa de Pioli teve o mérito de não estar satisfeita, dobrando no início da segunda parte com Diaz (50’) e parando apenas após lesão de Rebic (57’), mesmo que Krunic ainda tenha dado um jeito de chegar perto de fazer o 3 a 0 (a bola, porém, raspou na trave).

A partir daí foi gestão, exatamente o contrário do que vem sendo feito desde Nápoles. De facto, os Azzurri literalmente enterraram o Génova sob uma chuva de golos, mostrando uma qualidade técnica e mental verdadeiramente invejável. E pensar que o primeiro tempo terminou apenas 1 a 0 (10' Exuberante), mas logo no segundo tempo a equipe de Gattuso se dispersou, marcando cinco gols em menos de meia hora: Zielinsky (46'), Mertens (57'), novamente Exuberante (65'), Elmas (69') e politano (72') deixou o povo napolitano louco de alegria, dando-lhes uma boa dose de confiança tendo em vista o grande jogo do próximo domingo.

Mas primeiro uma quarta-feira de paixão nos espera com Benevento-Inter e Lácio-Atalanta, uma quinta-feira igualmente vibrante com Rio Ave-Milão e, em geral, uma semana de mercado de transferências cheia de surpresas. Porque ainda é setembro, é verdade, mas definitivamente acabou a hora de brincar.

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