Um encontro secreto para o lado negro das finanças. À margem da reunião do G20 em Los Cabos, surgiu que nos próximos dias, longe de olhares indiscretos, Sherpas da UE, FMI e EUA se reunirão em Washington com uma delegação do Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg. Tema da cúpula: a disciplina da negociação de derivativos, o "buraco negro" das finanças paralelas, permaneceu selvagem apesar das boas intenções após a falência do Lehman Brothers.
Enquanto isso, no México, os ministros das finanças e banqueiros centrais das 20 maiores economias do mundo disseram que querem "promover um crescimento robusto e a criação de empregos", além de continuar a enfrentar "os desafios econômicos e fiscais em andamento". É o que lemos no comunicado final do G20.
“O foco principal continua sendo a reconstrução da confiança – prossegue o texto -, a redução dos riscos e da volatilidade nos mercados financeiros internacionais. O crescimento económico "mantém-se modesto e os riscos de uma nova contracção ainda são elevados". Entre estes, o comunicado de imprensa refere, entre outros, possíveis atrasos na “complexa implementação das recentes medidas anunciadas na Europa”, a “um possível aperto fiscal nos Estados Unidos” e ao “fraco crescimento dos mercados emergentes”.
