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Wall Street infecta as Bolsas de Valores e a Piazza Affari também sobe

Novo recorde para o Dow Jones – Todas as listas europeias estão em alta e a Bolsa de Valores de Milão fecha em 0,51% – Stm, FCA, utilities e Unicredit brilham – O spread Btp-Bund sobe para 223.

"Parabéns EUA" twittou Donald Trump, depois de dar uma olhada nos novos recordes do mercado de ações. De fato, Wall Street abre com força, com o S&P 500 e o Dow 30 superando suas respectivas máximas, apoiados por industriais e tecnológicos e confortados pela perspectiva de que, por enquanto, as movimentações e contra-ataques nas tarifas entre Estados Unidos e China parecem mais como escaramuças do que guerra real e própria. O otimismo americano contagia as listas europeias que se fortalecem ainda mais na segunda parte da sessão. Frankfurt fecha em alta de 0,91%; Paris +1,07%; Madri +1%. Londres mais cautelosa, +0,46%, no dia da cimeira do Brexit.

A Piazza Affari também está positiva, mas um pouco mais atrás na zona euro, +0,51%, 21.388 pontos, preocupada com o alerta da OCDE: em 2018 o crescimento deve cair para 1,2% dos 1,4% esperados e a Itália não deve "desfazer as boas reformas feito pelo governo anterior". A incerteza que pesa sobre a próxima manobra e os inúmeros e contraditórios pronunciamentos de membros do governo contribuem para fazer a propagação dançar. Os movimentos estão contidos, graças ao dique do ministro Giovanni Tria, mas o vice-permier Luigi Di Maio insiste: “um governo sério vai achar os recursos, porque senão é melhor ir para casa”.

E o papel italiano vai para o vermelho: a yield a 2,72 anos sobe para 223.70% e o diferencial com o mesmo prazo alemão sobe para 2,29 pontos, +XNUMX%.

Isso pesa em alguns bancos na bolsa e o setor fecha na contramão. Acima de tudo, Ubi -2,44% e Mediobanca -1,44% perdem (este último à espera das contas). Já a Unicredit continua na brecha, +1,05%. Carigé merece discussão à parte, -4,55%, em queda, assim que os jogos terminarem, no dia da acerto de contas na reunião, em que prevaleceu a lista de Malacalza Investimenti com 52,58% dos votantes. O novo presidente Pietro Modiano está confiante de que Malacalza continuará a apoiar o banco. 

Ferragamo também caiu, -1,63%; Saipem -1,75%; Finecobank -1%. As melhores blue chips da sessão são Stm, +3,51% que sobem em linha com as tecnológicas dos EUA, depois de terem tocado o mais baixo desde o início do ano na semana passada. 

Bom Fiat, +1,5. As utilidades recuperam, Italgas +2,11%; Snam +2,1%. A Atlantia está apreciada, +1,43%, que juntamente com a Acs e a Hochtief vão criar na próxima semana, segundo a Reuters, o veículo que vai controlar a empresa espanhola Abertis, dando mais um passo para a concretização da operação. Enquanto isso, o primeiro-ministro Giuseppe Conte confirma que a subsidiária da Atlantia, a Autostrade per l'Italia, participará financeiramente, mas não fará parte do consórcio para a reconstrução da ponte de Gênova. 

Na frente cambial, o euro se valoriza em relação ao dólar e a taxa de câmbio está em 1,175. Entre as commodities, o petróleo tipo Brent perdeu 0,73% e caiu para 77,96 dólares o barril. O ouro consolida ganhos recentes acima de US$ 1203 a onça.

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