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Wal-Mart está bem, os EUA não

Volume de negócios e lucros do grupo crescem, mas nas lojas abertas há pelo menos um ano as vendas caem 0,9% face a 2010, sinal de que grandes segmentos da população continuam a reduzir o consumo

Wal-Mart está bem, os EUA não

A gigante norte-americana de supermercados Wal-Mart viu seu lucro líquido subir 5,7%, para US$ 1,09 por ação, apesar de um declínio de 0,9% em relação ao ano anterior nas vendas em lojas que estão abertas há pelo menos 12 meses. O volume de negócios global cresceu 5,4%. O resultado positivo foi possibilitado pelo desempenho das operações fora das fronteiras americanas, pelos bons resultados da rede atacadista do grupo Sam's Club e pela contenção de custos. A queda trimestral no faturamento das lojas da marca Wal-Mart que operam há pelo menos um ano, a nona consecutiva, é sintomática da persistência da crise econômica nos Estados Unidos. A queda, explicam eles da sede do Wal-Mart, se deve a clientes que optam por varejistas ainda mais baratos, enquanto aqueles que permanecem fiéis à marca, em muitos casos, optam por produtos mais baratos e em embalagens menores. O objetivo da gestão do grupo é conseguir até ao final do ano um aumento de vendas face ao ano anterior nas lojas abertas há pelo menos 12 meses.

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