O PIB dos EUA continua voando, mesmo no terceiro trimestre. O crescimento da economia norte-americana foi mesmo revisto em alta para +3,9%, face aos +3,5% apontados no final de Outubro na estimativa preliminar. Os dados divulgados pelo Departamento de Comércio são, portanto, agora claramente superiores às expectativas dos analistas, que esperavam um crescimento de no máximo +3,3%.
A revisão aumentou ainda mais devido principalmente a dados acima do esperado sobre despesas pessoais (+2,2% de +1,8%) e investimentos (+5,1% de +1%). Em particular, o consumo, que representa dois terços do PIB dos Estados Unidos, contribuiu com mais de um ponto e meio para o crescimento, sustentado principalmente pelos gastos em bens duráveis (+8,7%). Na frente de investimento, tanto os negócios (+7,1%) quanto os residenciais (+2,7%) se recuperaram.
Por outro lado, a melhora nas exportações foi revisada para +4,9% de +7,8%. Os gastos públicos também aumentaram 4,2%, em vez dos 4,6% indicados anteriormente. O crescimento no período julho-setembro mostra uma ligeira desaceleração em relação a +4,6% no segundo trimestre, enquanto no primeiro trimestre houve uma queda de 1% devido, no entanto, às condições climáticas negativas. Com os dados do terceiro trimestre, os trimestres ascendentes nos últimos 19 são elevados para 21.
A recuperação é sustentada, apesar do mercado imobiliário estar em desaceleração. O índice S&P Case-Shiller relativo às vinte principais cidades registrou um aumento anual de 4,9% em setembro, bem abaixo dos 5,6% de agosto. As expectativas eram de +4,6%. Na comparação mensal, houve queda de menos de 0,1%. Nas 10 principais cidades, o aumento de preços foi de 4,8% com uma variação mensal, também neste caso pouco significativa, inferior a 0,1%. A cifra nacional registra +4,8% ao ano e -0,1% ao mês.
