Nos próximos dois anos, 24 sírios e eritreus que chegaram à Itália após 15 de abril de 2015 serão transferidos para outros estados membros da UE. A mesma coisa acontecerá com outros 16 imigrantes atualmente na Grécia. Trata-se de uma proposta da Comissão em Bruxelas que terá agora de passar ao Conselho Europeu (no qual é exigida maioria qualificada), ouvido o Parlamento em Estrasburgo.
As pessoas envolvidas foram reconhecidas como tendo o direito de desfrutar de proteção internacional, mas o Reino Unido e a Irlanda têm a oportunidade de participar apenas se quiserem e já deram a conhecer que pretendem optar por não participar. A Dinamarca, por outro lado, goza do direito de não participar.
A distribuição pelos vários Estados-Membros é calculada tendo em conta a dimensão da população (critério que representa 40%), o PIB (40%), o número de requerentes de reconhecimento do direito de asilo (10%) e a taxa de desemprego (10%).
Para o procedimento de recolocação, o orçamento europeu vai disponibilizar um financiamento extra de 240 milhões de euros (6 mil euros por cada pessoa envolvida).
A Comissão da UE também propôs um plano de ação para combater o tráfico de migrantes, que inclui a formação de uma lista de embarcações suspeitas e a troca de informações com instituições financeiras, provedores de serviços de internet e mídias sociais para rastrear e remover a rede online através da qual o tráfico é organizado .
