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UE, Rehn: estamos esperando um sinal da Itália

O vice-presidente da Comissão Europeia e comissário para os assuntos económicos e monetários espera que o nosso país adote as medidas prometidas até ao final da semana – Quanto aos inspetores, “não definimos data para o fim da missão. Ainda não sabemos quando apresentaremos nosso relatório."

UE, Rehn: estamos esperando um sinal da Itália

A Europa aguarda ansiosamente a votação e aprovação da Lei de Estabilidade na Itália, e espera que "as duas Casas do Parlamento italiano a adotem neste fim de semana", de modo a "enviar uma mensagem clara de confiança" aos mercados. São estes os pedidos e desejos da Comissão Europeia, expressos em conferência de imprensa por Olivier Bailly, porta-voz do vice-presidente da Comissão da UE e Comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn.

“Neste momento o que importa para a Itália é dar um sinal forte”, sublinhou Bailly, convidando o nosso país a adotar “um pacote substancial” de medidas para “restabelecer a economia italiana e restabelecer a confiança”. Ao mesmo tempo, reiterou o porta-voz de Rehn, a Itália terá de “clarificar o seu plano de recuperação” e a lei de estabilidade que se prepara para aprovar, afirmando de forma inequívoca “como pretende implementar as reformas estruturais”.

É nesta perspetiva, recordou Bailly, que se insere o questionário enviado pelas instituições da UE às autoridades italianas, precisamente para “ter clareza e informação adicional sobre a carta” apresentada por Berlusconi. Enquanto isso, o monitoramento continuará enquanto for necessário.

“Não definimos uma data para o fim da missão”, explicou Bailly. "Mas a missão não ficará permanentemente em Roma", acrescentou. Enquanto isso, os técnicos estão trabalhando, mas ainda é muito cedo para saber quando poderemos ter um primeiro relatório sobre a situação italiana. "Ainda não sabemos quando vamos apresentar o nosso relatório", admitiu o porta-voz de Rehn. Para já, concluiu, "aguardamos os desenvolvimentos da actividade legislativa em Itália, estamos à espera destas 48 horas" pela lei de estabilidade.

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