Twitter corta até 8% de sua força de trabalho, mais de 300 funcionários. Para ser exato, 336. O anúncio da empresa empurra as ações na Bolsa, onde conseguem subir mais de 5% e depois param em 3,5%. “Tomámos decisões difíceis mas necessárias” escreve o CEO e fundador Jack Dorsey numa nota aos colaboradores, determinado a racionalizar a divisão de engenharia na tentativa de obter uma equipa mais “ágil”.
“O conselho de administração aprovou um plano de reestruturação e redução da força de trabalho – lê-se na carta enviada ao Sec-. A reestruturação faz parte de um plano para organizar a empresa em torno de suas prioridades”. O Twitter também afirmou que destinará até 35 milhões para a reestruturação e, desse valor, 10 a 20 milhões devem ir para o pessoal que sai, na forma de rescisões e ágio. O restante cobre os custos de renovação estimados em US$ 5 milhões a US$ 15 milhões.
A empresa contava com 4.100 funcionários ao final do segundo trimestre, mais que o dobro dos cerca de 2.000 funcionários que possuía no mesmo período de 2013, pouco antes do IPO. O Twitter fez sua estreia pública em 2013.
