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Trump assina a lei de ajuda: três alívios para as bolsas de valores

Após o acordo do Brexit e o início das vacinações em massa, ajuda dos EUA contra a pandemia dá aos mercados mais um motivo de confiança - China repreende Alibaba (-7,3%) - Tensão Mediaset-Vivendi aumenta

Trump assina a lei de ajuda: três alívios para as bolsas de valores

A empolgação com o dia V na Europa e o alívio com o acordo do Brexit foram acompanhados por uma terceira nota de otimismo para os mercados ao amanhecer, o que é um bom presságio para uma véspera de Ano Novo com um sinal de mais. Donald Trump decidiu assinar a lei de auxílio à pandemia (900 bilhões de dólares) e refinanciar o orçamento federal, evitando a paralisação das atividades do governo. O enésimo tweet do presidente cessante, emitido de seus campos de golfe na Flórida, tem sílabas: "Boas notícias sobre a lei antipandêmica: informações virão". Comunicação telegráfica suficiente para dissipar a ameaça de uma cabeçada.

Os mercados, já em baixa, valorizaram: os futuros de Wall Street inverteram o curso e agora estão subindo, seguidos de perto pelas bolsas asiáticas. Os futuros das bolsas europeias também apontam para um início positivo.

TÓQUIO AVANÇA APESAR DO FECHAMENTO DA FRONTEIRA

As listas de Xangai e Shenzen subiram (+0,5%); Kospi de Seul +0,5%. Tóquio avança (+0,7%) apesar do fecho das fronteiras do Japão, em alerta após o aumento das infeções.

Em Hong Kong, a ação do Alibaba caiu acentuadamente (-7,3%), ainda na mira das autoridades chinesas que confirmaram a intervenção das autoridades de supervisão contra o colosso de Jack Ma, cuja fortuna na Bolsa, em uma semana, caiu de US$ 62 bilhões para US$ 49 bilhões. Pan Gongsheng, número dois do banco central, disse que a listagem do grupo Ant será permitida quando a financeira de Ma "retornar aos seus princípios iniciais", ou seja, lidar com pagamentos deixando de lado os serviços bancários.

O VALOR DO BITCOIN SUPERA 500 BILHÕES

Grande turbulência na frente do Bitcoin, que subiu para um novo recorde de US$ 28.377 no fim de semana e depois caiu para US$ 26. A criptomoeda em circulação vale mais de US$ 457 bilhões.

Dólar enfraquece em suas principais contrapartes: índice do dólar cai pela quarta sessão consecutiva. Euro-dólar em 1,221 (+0,2%). A taxa de câmbio euro-libra moveu-se pouco, em 0,900. Em entrevista ao Daily Telegraph, Boris Johnson admite que, nas relações entre a City e a União Europeia, a Grã-Bretanha não obteve a liberdade de manobra que gostaria.

Vendas de títulos (Notas do Tesouro dos EUA de 0,94 anos a 51,2%). Petróleo Brent a US$ 0,2, queda de 3,6%. Os últimos dados fornecidos pela Alfândega de Pequim relatam uma duplicação das importações de petróleo bruto dos Estados Unidos para XNUMX milhões de toneladas em novembro.

VEM TAMBÉM A VACINA ASTRA ZENECA

Mauricette (uma faxineira de 78 anos que mora em Sevran, perto de Paris), Araceli Rosario Hidalgo (96 anos, internada em uma casa de repouso de Guadalajara em Castela) e nossa Claudia Alivernini (29 anos, enfermeira do Spallanzani em Roma) foram ontem de manhã os pioneiros que inauguraram, sem percalços, Dia dos Namorados na Europa, o primeiro ato da luta contra a Covid-19. Na Itália, no momento, chegaram 9.750 doses. Na França, porém, 19500. Na Alemanha, houve uma primeira carga de 151.125 doses. Mais três remessas, totalizando 1,9 milhão, devem chegar até 30 de dezembro e na primeira semana de janeiro

Entretanto, chega de Londres a confirmação de que amanhã será aprovada a vacina Astra Zeneca, com custos inferiores aos da Pfizer/BiONtech.

O resultado do acordo do Brexit contribui para a esperança de um Réveillon marcado pela recuperação, ainda que os operadores tenham apenas começado a digerir o texto (mais de 1.200 páginas, resultado de mais de quatro anos de discussões), certamente cheio de manchas escuras. O acordo parece destinado a favorecer um final de ano positivo, nem que seja para evitar o pior. A votação do Parlamento britânico está marcada para 30 de dezembro, depois será até 27 da União Europeia.

Superado o obstáculo das medidas antipandêmicas, a política dos EUA está concentrada na votação de 5 de janeiro na Geórgia, decisiva para o controle do Senado.

SIM À CÂMARA FINANCEIRA

Na Itália, a Câmara dos Deputados aprovou ontem o orçamento de 40 bilhões de euros, o maior dos últimos anos. A votação final obteve 298 sim, 125 não e 8 abstenções. O texto da lei orçamentária passa agora para o Senado, para o sinal verde definitivo: a votação deve chegar na quarta-feira, 30 de dezembro.

HOLLYWOOD DEPENDE DE STREAMING, BERLUSCONI DE ADVOGADOS

Na frente corporativa, o desempenho de bilheteria na campanha de Natal misto de Hollywood deve ser notado nos EUA: a Warner, diante do fechamento de muitos cinemas, adotou uma fórmula mista, ou seja, distribuição via cinemas, mas também streaming: Mulher-Maravilha , a protagonista super-heroína interpretada pela israelense Gal Gadot estreou com 85 milhões de dólares, dos quais 16,7 nos Estados Unidos. O filme custou US$ 200 milhões. Na Itália, o confronto entre Mediaset e Vivendi está esquentando. O site Dagospia informa que Silvio Berlusconi encarregou o escritório de advocacia de Guido Alpa, o "tutor histórico" do primeiro-ministro Giuseppe Conte, de preparar um laudo pericial para avaliar a probabilidade de vitória no processo civil contra a empresa de Vincent Bolloré.

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