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Studio Banca Mps: do efeito dominó imobiliário à valorização. O setor vale 1/5 do PIB

De acordo com as estimativas da Área de Research e do IR da Banca Mps, o setor imobiliário, considerado como a soma dos investimentos em construção, gastos com aluguel e serviços de intermediação, representa praticamente um quinto do PIB nacional.

Studio Banca Mps: do efeito dominó imobiliário à valorização. O setor vale 1/5 do PIB

Il setor imobiliário, considerado como a soma dos investimentos em construção, gastos com aluguel e serviços de corretagem, representa praticamente um quinto do PIB nacional, e se vangloria interdependências cruciais para a determinação do ciclo agregado. Segundo as estimativas deÁrea de Pesquisa e RI do Banca MPS, de facto, tendo em conta os efeitos indirectos, um aumento da despesa no sector da construção gera, em toda a economia, um impacto global em valor que se situa entre os mais elevados entre os esperados caso a maior despesa seja alternativamente destinada a outros sectores tanto na indústria como nos serviços.

Com os recursos alocados pelo Governo para novas infraestruturas, que sofreram uma redução desde 1990 mais de 60%, o o sector da construção vive uma crise persistente com graves implicações a nível do emprego: o peso da construção no VA nacional tem assim diminuído progressivamente nos últimos sete anos, atingindo2013 para cerca de 4,9% em termos reais. Da aplicação da cláusula europeia de flexibilidade prevista para os investimentos poderão chegar recursos (4/5 mil milhões de euros em 2014) para relançar o setor, mas é É fortemente necessária uma ação governamental que vise ultrapassar a incompatibilidade entre a disponibilidade dos fundos estruturais europeus e a sua não utilização para cumprir os condicionalismos financeiros definidos pelos Pactos de Estabilidade regiões internas e autoridades locais, bem como uma adequada gastar revisão, o que pode liberar recursos adicionais.

Também o segmento residencial é penalizado, com o número de casas vendidas na Itália caiu praticamente pela metade desde 2007; a contração, embora desacelerando, continua a taxas substanciais (-8% a/a no quarto trimestre de 2013).

O indicador de confiança da construção sinaliza perspectivas incertas de curto prazo para o setor, ao dobrar nos preços das casas parece destinado a continuar. Nesse cenário, segundo as estimativas deÁrea de Pesquisa e RI do Banca MPS, assumindo que em 2014 se verifica uma recuperação limitada das vendas residenciais (confirmado pelo último Observatório Imobiliário Nomisma), desembolso de hipotecas pode crescer quase 15%, também na presença de políticas de oferta mais expansivas por parte dos intermediários de crédito.

Da análise efectuada, emerge a importância do financiamento bancário para o sector, com o crédito desembolsado - sob a forma de hipotecas a particulares, empréstimos a empresas de construção e actividades de serviços imobiliários - o que representa mais de um terço do total dos empréstimos bancários e quase 50% dos destinados a particulares e empresas. Mas o alto grau de influências registrado por construtoras (as dívidas financeiras em relação à soma dos mesmos e do patrimônio, em 2007 eram 20 e 14 pontos percentuais superiores às médias das empresas da indústria e do setor de serviços, respectivamente) representa um fator altamente vulnerável que se reflete na qualidade do crédito. A evolução mais recente mostra queda significativa do crédito ao sector da construção e maior estabilidade do crédito à habitação, apesar da acentuada redução dos fluxos de novos empréstimos nos últimos anos.

Para relançar o setor, é determinante a utilização de canais de financiamento alternativos ao bancário: da difusão de fundos imobiliários e da retomada Financiamento de Projetos podem surgir soluções que, em qualquer caso, envolvam a envolvimento da parceria pública.

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