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Spreads, Btp e euro em mínimos e algum espaço para respirar no mercado de ações após o rali

As bolsas respiraram após o rali e a Piazza Affari fechou ligeiramente em baixa (-0,1%) – Lucros foram obtidos na Generali após o cupom rico, e na Stm e Gtech – Azimut, Bpm, Banco Popolare, Finmeccanica e FCA fazem novos progressos – Boom Seat (+20%) – Wall Street sacode o medo dos juros e reinicia – Ok, o leilão do BTP.

Spreads, Btp e euro em mínimos e algum espaço para respirar no mercado de ações após o rali

MARCHIONNE AUMENTA O PREÇO DA FERRARI. A AZIMUT DÁ UM PRESENTE AOS MEMBROS. BTP SUPERSTAR

Poucas emoções para a Piazza Affari no final de um dia financeiro dominado por relatórios trimestrais e pela nova façanha dos títulos do governo. O índice Ftse Mib fechou em -0,11%. Paris perdeu 0,1%, assim como Frankfurt, enquanto Londres avançou 0,7%. Wall Street recupera: o índice Dow Jones sobe 1,1%, o S&P 500 sobe 0,92%, Nasdaq +0,50%. Destaque para os bancos. Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan Chase registram ganhos entre 1 e 4%.

A yield do BTP caiu para novos mínimos históricos de 1,05%. O spread face ao Bund caiu abaixo dos 90. O leilão de obrigações com maturidades a três anos, sete anos e trinta anos foi muito bem sucedido, num valor total de 7,5 mil milhões de euros. A demanda foi muito forte, especialmente para o título de três anos, atribuído a um rendimento recorde de 0,15%, 30 pontos base a menos que a última emissão desse vencimento, realizada em fevereiro. O título de 30 anos foi colocado em 1,86%, de 3,29%.

O Tesouro está avaliando o lançamento, por meio de um sindicato, de um novo BTP de 15 anos na próxima semana. O euro se recuperou em relação ao dólar para 1,061 de 1,054 no fechamento da noite passada. Em milão Geral perde 4,6% depois de ter divulgado esta manhã os resultados de 2014: contra um lucro em linha com as expectativas e um dividendo que subiu 33% para 0,60 euros, um valor decepcionante pesa sobre o índice de solidez do capital de solvência II. Entre os bancos, as compras dos populares continuam. Hoje pela manhã a Câmara aprovou por ampla maioria (290 contra 149) a conversão em lei do decreto que reforma os bancos cooperativos, a bola passa para o Senado.

Avanza Pop.Milão +4% à frente de Pop.Emília + 1,8%. Unicredit, aguardando o conselho sobre a nomeação da alta direção, sobe 1,3%, Intesa + 0,8%. Monte Pascoa +0,4%. A camisa rosa do dia pertence a Azimut +5%. Apesar da queda de 41% no lucro para 92 milhões de euros devido a cobranças extraordinárias de impostos de 105 milhões relacionadas com a disputa com a Receita Federal, o grupo vai distribuir um dividendo de 0,78 euros, superando as estimativas de consenso dos analistas (0,59 euros).

Entre as utilidades, Snam, após um início ascendente, fecha em paridade no dia da divulgação dos dados de 2014. Enel caiu 0,9%. Freio Telecomunicações Itália -0,4%: ontem ganhou mais de 7%. Entre as petrolíferas, sobem Saipem +0,5% e Tenaris +1%. Para trás Eni -0,4%. A ascensão de decreto Chrysler +1,6%. “Ferrari vale mais de 7 bilhões, não me importo com 7 bilhões”. Assim Sergio Marchionne ontem em Genebra, à margem da assembléia dos Sgs.

Pirelli, após o salto de quarta-feira, caiu 0,2%. Ele também se move para trás Finmeccanica -0,8%, após o salto de quarta-feira de mais de 5%. stm perde 3,3%, após o alarme de receita da Intel: a maior fabricante de chips de computador do mundo disse que as vendas para o trimestre atual chegarão a US$ 12,8 bilhões, acima dos US$ 13,7 bilhões esperados.

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