A esperança é que as últimas decisões tomadas pelo Eurogrupo inverter a tendência. A certeza, porém, é que no momento a fuga de capitais da Espanha parece imparável. De um modo geral, os dados relativos às últimas semanas continuam a revelar uma tendência de fuga de capitais dos mercados considerados de maior risco. Mas para o país ibérico a situação é particularmente alarmante.
De acordo com números divulgados hoje pelo Banco Central espanhol, em maio, o país registou saídas líquidas de capitais de 26,6 mil milhões de euros. Uma verdadeira hemorragia, considerando que no mesmo período do ano passado foram registrados fluxos líquidos de 3,3 bilhões de euros.
O déficit em transações correntes, por outro lado, caiu para 1,7 bilhão em abril, de 3 bilhões um ano atrás, refletindo principalmente uma queda nas importações, que caíram para 20,7 bilhões de 21,4 em abril de 2011. Por fim, é o superávit de serviços também aumentou, de 2,3 para 2,8 bilhões.