comparatilhe

S&P 500 registra em Wall Street, Milão corre com bancos e seguradoras

A euforia da bolsa norte-americana, onde o índice S&P 500 supera pela primeira vez a capitalização de 20.000 bilhões de dólares, está contagiando os mercados europeus. Paris e Madrid melhor do que a Piazza Affari, Frankfurt e Londres na fila. Banco Bpm é o estoque mais exuberante, Ubi e a estável Unipol também estão rodando. Money na Mediaset após a entrevista de Berlusconi. A pressão sobre o spread diminui, o petróleo cai, o euro continua fraco em relação ao dólar. E amanhã é a vez do Fed

S&P 500 registra em Wall Street, Milão corre com bancos e seguradoras

A euforia de Wall Street consolida o otimismo das principais bolsas europeias que, após um dia efervescente, fecham significativamente em alta. Piazza Affari para em +1,07%, 19.064 pontos, impulsionado por bancos e seguradoras. Paris +1,24% é melhor, seguida por Madri +1,13%. Abaixo do ponto percentual, em vez disso, Frankfurt +0,92% e Londres +0,28%. A pressão sobre o spread diminui: o diferencial entre o bund italiano a dez anos e o alemão cai para 187.90 pontos (-2,64%), yield 2,23%. Uma tendência que se mostra ainda mais consistente nos títulos de outros países continentais, apesar do debate sobre o Frexit, segundo o Dbrs, pode prejudicar o rating de alguns grandes nomes da Zona do Euro. “Mesmo que um diálogo desse tipo falhe – afirma a agência canadense – abrir discussões sobre um tema tão delicado poderia encorajar investidores e poupadores a se mudarem da França, ou de qualquer país que possa sair da união monetária”.

De qualquer forma, hoje os mercados começam bem o dia com previsões de alta para os próximos dois anos da Comissão Europeia. Uma recuperação em que ele também participa Itália, embora continue a ser a retaguarda (para 2016 +0,9%, da previsão +0,7%).

O clima dos mercados segue aquecido com a abertura das listas americanas, todas em alta, após os recordes de sexta-feira. S&P 500 atinge a marca de US$ 20 trilhões pela primeira vez, enquanto a Apple parece pronta para atingir seu recorde histórico. A administração Trump, por outro lado, preocupa os principais credores estrangeiros dos Estados Unidos, que começam a mostrar mais cautela em seus investimentos em títulos do governo americano.

Nesse contexto, o euro enfraquece em relação ao dólar e chega a 1,06 (-0,23%). Sessão nervosa para o petróleo Brent -2,09% para 55,54 dólares o barril, após a publicação do relatório mensal da Opep, porque os países membros do cartel, em janeiro, teriam cortado a produção menos do que as estimativas circulavam na semana passada. Ouro cai: -0,89%, 1222.68 dólares a onça.

Em Milão, a ação mais exuberante é do Banco Bpm, +6,64%, em grande recuperação em relação a sexta-feira, após o orçamento de 2016 com prejuízo devido à limpeza de empréstimos inadimplentes. Ainda há um longo caminho a percorrer, segundo o Mediobanca (+2,95%), mas muitos investidores apostam na concretização do plano de negócios. Ubi também nos escudos, +6,42%; por outro lado, os dois gigantes do setor bancário, Unicredit, +0,16% e Intesa +0,47%, estão mais tranquilos.

Unipol rali de +5,98%, com subsidiária Unipolsai (+4,68%); o grupo aproveita a confirmação de 'compra' da Kepler Chevreux, com um preço-alvo elevado para 4,1 euros. As compras da Generali estão de volta, +2,57%, que se pensa estar a pensar numa estratégia de corte de custos mais agressiva para convencer os seus investidores a apoiarem a independência do grupo, defendendo-se assim de uma eventual tentativa de aquisição pelo Intesa. Dinheiro na Mediaset +1,97%, depois que Silvio Berlusconi confirmou o desejo da família de continuar ligada às atividades da Biscione e disponível para eventuais acordos com a Vivendi "desde que seja respeitado o contrato já assinado no ano passado, que incluía troca de ações e venda de Mediaset Premium”.

Entre as petrolíferas, a Saipem se saiu bem, +2,68%. Entre os industriais, continua brilhante a Fiat, +2,27%, que no fim de semana anunciou a produção de um novo modelo da Maserati até 2019. Na linha, a Ferrari, +2,38%. Fraco A2a -0,77%.

Entre as PMEs, a grande estreia de Orsero na AIMItalia +5,78%. Para o made in Italy, deve-se notar que A Prada fechou o ano encerrado em 31 de janeiro de 2017 com queda de 10% nas receitas, em linha com as expectativas e com uma boa recuperação nos últimos meses. A ação, listada na Bolsa de Valores de Hong Kong, registrou queda de 1,7%

Comente