A Snam fecha o terceiro trimestre com lucro líquido de 302 milhões de euros, alta de 42,5% em base anual. Nos primeiros nove meses de 2014, no entanto, os lucros aumentaram 28% em relação ao ano anterior, para 863 milhões. Quanto às receitas, elas cresceram 0,9% para 866 milhões (+0,6% para 2,65 bilhões nos primeiros nove meses), enquanto o Ebit caiu 2,4% para 484 milhões no terceiro trimestre e nos primeiros nove meses melhorou 0,8% para 1,55 bilhão.
Na sequência destes números, a ação da Snam na Bolsa ganha cerca de um ponto percentual e meio na abertura, para 4,24 euros.
O Conselho de Administração aprovou ainda a convocação da reunião extraordinária para 10 de dezembro, que terá de dar luz verde ao aumento de capital de 505 milhões para assumir a participação da Cdp gás na Austrian Tag.
“A atenção contínua à eficiência operacional e financeira de nossa gestão nos permitiu confirmar resultados satisfatórios também nos primeiros nove meses deste ano – comentou o CEO, Carlo Malacarne -. Estes resultados foram alcançados apesar da persistência da conjuntura económica desfavorável e das menores quantidades de gás introduzidas na rede. Continuamos a investir em Snam com o objetivo de fortalecer as infraestruturas de gás italianas e promover uma integração cada vez maior das redes europeias”.
No período, a empresa injetou 47,19 bilhões de metros cúbicos de gás na rede, 6,2% a menos que no ano passado. Entretanto, o número de balcões cresceu 7,8% para 6,4 milhões de unidades. Para este ano, a Snam espera que a procura de gás no mercado italiano diminua face aos níveis registados em 2013, principalmente em resultado da redução do consumo.
A dívida financeira líquida no final de setembro ascendia a 13,73 mil milhões de euros, contra 13,33 mil milhões no final de dezembro. Os volumes de gás movimentados no Sistema de Armazenamento nos primeiros nove meses totalizaram 12,58 bilhões de metros cúbicos, redução de 2,74 bilhões (-17,9%) em relação ao período correspondente do ano anterior.
