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SÉRIE A – Vidal marca novamente e Juve limpa Catania: polêmica sobre gol anulado de Bergessio

Os bianconeri continuam a sua marcha imparável rumo ao seu 29.º scudetto, mas desta vez para além do bom jogo e do regresso de um brilhante Vidal a marcar, há também um episódio arbitral favorável: um golo regular de Bergessio foi anulado a 0-0 – A estreia de Good Bendtner desde o primeiro minuto.

SÉRIE A – Vidal marca novamente e Juve limpa Catania: polêmica sobre gol anulado de Bergessio

Três pontos e mil controvérsias. Este é o título que nos chega de Massimino de Catania, onde a Juventus conquistou uma importantíssima vitória que a confirma ainda mais como líder do campeonato. Porém, é inevitável falarmos sobretudo do árbitro Gervasoni e dos seus auxiliares, que condicionaram fortemente o jogo com as suas decisões erradas. O primeiro crime aconteceu aos 25 minutos de um jogo bastante equilibrado até então: Bergessio fez o gol para fazer o 1 a 0, mas o árbitro, após longa conversa com seus colaboradores, anulou por impedimento.

As imagens mostram que a decisão é totalmente sem fundamento, portanto equivocada. O culpado é Rizzoli, na ocasião juiz de gol, o que nos leva a duas considerações. A primeira: o bandeirinha (o único em posição) havia optado pelo gol, por que não ouvi-lo? A segunda, também à luz do ocorrido em Milão no sábado, é ainda menos maquiavélica: mas para que servem os juízes de gol? A partir daí, a partida em Catania mudou, com os donos da casa nervosos como nunca (até o presidente Pulvirenti foi expulso) e a Juve cada vez mais no controle do campo. A dupla Vucinic-Bendtner não marcou, mas ainda produziu resultados animadores. Aliás, o golo da partida nasceu nesse eixo, com o montenegrino a desmarcar bem o dinamarquês, a cujo remate Vidal contrapôs Andujar, que fez o 0-1 de baliza vazia.

Aqui está o outro grande erro da época de Gervasoni: Bendtner começa ligeiramente (mas indiscutivelmente) impedido. Demais para Catania e para Pulvirenti, que no final do jogo apareceu como uma fúria diante das câmeras e notebooks: “Aqui não é sujeição psicológica, certamente há algo mais. O que aconteceu é injustificável, todos viram que o nosso golo foi anulado pelo banco da Juventus. E o gol deles estava impedido. É um escândalo, é uma pena. Pode acontecer que você cometa um erro, mas não que mude de ideia em protesto do banco".

Rolando Maran, o treinador siciliano, também ficou muito zangado: “O nosso golo foi regular, o deles estava fora-de-jogo, não há o que comentar aqui, faz-se em ocasiões duvidosas, mas o que há de duvidoso em tudo isto? Não posso dizer nada, tudo isso é tão óbvio que é inútil. Há amargura, parabéns à equipa pelo que tem feito, mas sofremos um estrago incrível”. Na frente da Juve, uma pitada de constrangimento, mas também a consciência de ter jogado melhor que o adversário: “Jogamos a partida do início ao fim – disse Alessio. – Andujar foi o homem do jogo e isso diz muito sobre o andamento da partida. Só havia Juventus em campo e o Catania só se defendia. O gol anulado pelo banco da Juventus? Acho que não, é uma decisão dos árbitros. Pode ter havido um erro, desculpem este episódio, mas fizemos um bom jogo”.

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