Terminou ontem a missão ao Congo que teve início a 25 de Janeiro e foi liderada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MAE) e pelo Ministério do Desenvolvimento Económico (MISE) na qual também participou a SACE, Agência Italiana de Crédito à Exportação (ECA), que com a sua presença reafirmou o seu total apoio às empresas italianas mesmo num contexto - mais arriscado do que novo - como é o da referida realidade africana.
O compromisso da SACE vem estimular a entrada em um mercado que pode oferecer boas oportunidades às empresas que nele decidirem entrar. No contexto das tensões políticas que têm caracterizado frequentemente o Estado centro-africano, foi recentemente anunciado um plano de investimento público para a melhoria das infra-estruturas nacionais, acompanhado também pela necessidade de aumentar o desenvolvimento local nos sectores da construção e do turismo, especialmente tendo em vista dos All-Africa Games, os Jogos Olímpicos africanos que terão lugar na capital congolesa a partir do próximo mês de setembro.
Nos últimos anos, as exportações italianas para o país africano têm apresentado desempenhos não particularmente positivos (a própria SACE fala de um valor anual a rondar os 240 milhões de euros) em áreas como a mecânica, maquinaria agrícola, meios de transporte e metais mas, com um PIB em crescimento constante de três pontos por ano e os recentes planos de desenvolvimento lançados pelas autoridades nacionais, as exportações italianas, afirma a ECA, poderiam crescer para atingir um aumento de mais 80 milhões de euros, entre 2015 e 2017, se pudessem responder prontamente ao demanda do país e, em qualquer caso, através do apoio e compromisso da própria SACE.
