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Ryanair: "Passagens gratuitas, mas mais ganhos em serviços"

A número um da companhia irlandesa tem em mente um projeto muito mais interessante para viajantes de todo o mundo: “Os nossos bilhetes – explicou O'Leary – terão de ser gratuitos e os custos serão cobertos com serviços adicionais como snacks, internet, publicidade”.

Voar de graça com a Ryanair já não é uma utopia. É o que afirma o CEO da mais famosa companhia aérea low-cost do mundo, Michale O'Leary que, em entrevista ao jornal alemão "Handesblatt", enumerou as percentagens de poupança usufruídas em 2016 pelos viajantes que optaram pela Ryanair: “o ano passado nossas passagens custam aos passageiros em média 40% menos que nossos concorrentes e nossos custos são 50-60% menores. Nos próximos cinco a seis anos não queremos competir com ninguém mas ambicionamos um crescimento controlado. Devemos ser disciplinados, sem nos tornarmos preguiçosos, gordos, velhos e satisfeitos”.

Mas o número um da companhia irlandesa tem um projeto bem mais interessante em mente para viajantes de todo o mundo: “nossas passagens – continuação O'Leary devem ser gratuitas” e os custos serão cobertos “com serviços adicionais como lanches, internet, publicidade". Atualmente estes setores já representam 30% do faturamento total da empresa que agora aposta em uma estratégia de crescimento que terá como principal objetivo a passagem gratuita. O responsável confirmou ainda que a Ryanair desistiu das rotas transatlânticas: “encomendámos 400 aviões nos últimos anos porque queríamos crescer a curto prazo na Europa” e agora “recebemos um novo avião quase todas as semanas”.

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