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Roma-Milan, quem ganha é a anti-Juve

Esta noite no Olímpico a solo está em jogo o segundo lugar – Os Giallorossi, que defrontam os líderes na próxima semana, têm a oportunidade de reabrir o Campeonato dentro de uma semana – Totti, Salah, Bacca e Bonaventura ausentes por lesão, Kucka por desqualificação

Roma-Milan, quem ganha é a anti-Juve

Vai sobrar apenas um. Ou talvez ambos, mas nesse caso apenas a Juventus sorriria. Roma-Milan (aos 21) de fato não é apenas o play-off para o segundo lugar, mas também para escolher o adversário dos bianconeri, caso contrário, destinados a fazer uma corrida solitária até o sexto scudetto consecutivo. Claro que isto se aplica sobretudo aos giallorossi: são eles que têm potencial para lutar contra a Juve, que aliás vão defrontar em Turim no próximo sábado.

No entanto, mesmo os rossoneri, com menos pontos na classificação, têm todo o direito de sonhar, por isso esta noite veremos um jogo muito interessante entre duas equipes que são melhores em marcar do que em não sofrer.

"É um jogo importante mas ainda é cedo para falar em anti-Juve - explicou Spalletti - Queremos vencer e só depois pensar no jogo de Turim, se perdêssemos os 3 pontos os cenários também mudariam".

É difícil culpar o treinador Giallorossi: uma coisa seria chegar ao Estádio a menos 4, outra bem diferente seria fazê-lo depois de um empate ou derrota. A pressão recai, portanto, sobre Roma, cenário de que muito gosta Vincenzo Montella, cada vez mais à vontade no papel de forasteiro.

“Quero jogar este desafio com alegria e leveza – admitiu na conferência da véspera – Os meninos devem gostar e não vivê-lo com obsessão, só assim teremos mais hipóteses de vencer”.

No fundo, o treinador rossoneri sonha com um golpe, mas certamente não chega ao Olímpico nas melhores condições. Bacca e Bonaventura não estarão presentes devido a lesões, Kucka por desqualificação: e se é verdade que o colombiano pode ser facilmente substituído, também é verdade que perder dois terços do meio-campo titular contra a Roma não é a melhor coisa em vida.

O 4-3-3 de Montella terá assim Donnarumma na baliza, Abate, Paletta, Romagnoli e De Sciglio na defesa, Pasalic, Locatelli e Bertolacci (o seu primeiro titular esta época) no meio-campo, Suso, Lapadula e Honda (favorito sobre Niang) no ataque.

Menos problemas para Spalletti mas apenas devido a um plantel mais amplo e estruturado do que os seus rivais: as ausências de Salah e Totti, aliás, reduzem bastante a variedade do ataque. No entanto, o treinador vai apostar no 4-2-3-1 com Szczesny na baliza, Rudiger, Manolas, Fazio e Emerson na defesa, De Rossi e Strootman no meio-campo, El Shaarawy, Nainggolan e Perotti no trocarte atrás do atacante solitário Dzeko.

Além disso, a do Olímpico também será a partida entre Spalletti e Montella, já juntos tanto em Empoli quanto em Roma. Uma relação nem sempre idílica entre os dois ("na Capital ele poderia ter me dado mais, mas eu o perdoei" a piada de acusação do avião), que esta noite viverá o primeiro grande capítulo como treinadores.

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