comparatilhe

Roma-Inter: ninguém pode estar errado. E a Udinese quer parar o Milan no San Siro

SÉRIE A – Encontro decisivo esta noite no Olímpico entre a Roma, que persegue a Juve na ponta da classificação, e o Inter de Mancini, que não pode perder mais terreno para manter vivo o sonho europeu e mirar em Osvaldo – O jogo em casa também é difícil do Milan de Inzaghi recebendo a Udinese de Stramaccioni: Menez ou Torres liderando o ataque

Roma-Inter: ninguém pode estar errado. E a Udinese quer parar o Milan no San Siro

Vitória forçada. Para todos, sem exceção, é por isso que no final deste dia, inevitavelmente, alguém ficará desapontado. Em particular Roma e Inter, que esta noite (20.45h19) vão disputar um Olimpico lotado por objetivos diferentes, mas com a mesma necessidade de pontos. O Milan também arrisca muito: o sucesso está faltando desde 1 de outubro (3-4 em Verona), desde então 1 empates e XNUMX derrota, então eles realmente não podem errar em San Siro contra a Udinese. 

“A Roma está à nossa frente na classificação, mas nós somos o Inter – discurso de Roberto Mancini. – Temos que aproveitá-la ao máximo, mesmo correndo o risco de perdê-la”. Palavras que terão agradado Thohir e os nerazzurri, cada vez mais apaixonados pelo treinador de Jesi. No entanto, conhece bem as dificuldades do jogo fora de casa romano, até agora fatal para todas as equipas da Serie A (6 vitórias em 6 para os Giallorossi em casa, 14 golos marcados e 0 sofridos). 

“Eles têm muitas chances de ganhar o scudetto, estão perto da Juve – pensou Mancini. – Sabatini fez um grande trabalho nos últimos anos, Garcia está fazendo o resto. E depois há Totti, durante anos um dos maiores jogadores do mundo. Ganhou pouco porque defendeu uma causa, um pouco como eu na Sampdoria”. O Inter tentará dar o golpe, ainda que com algumas ausências importantes que dificultam ainda mais a empreitada. 

Além de Jonathan, Hernanes, Nagatomo e Vidic também não foram convocados, então a formação, da cintura para baixo, é quase obrigatória. Na defesa, frente ao espetacular Handanovic (6 pênaltis defendidos consecutivamente entre as duas últimas temporadas!), será a vez de Campagnaro, Ranocchia, Juan Jesus e Dodò. No espaço mediano para Guarin, Medel e Kuzmanovic, com a missão de proteger e lançar o tridente Palacio-Osvaldo-Kovacic. O ítalo-argentino vai assim substituir o saudoso Icardi, enquanto o croata terá mais uma vez a responsabilidade de ligar a equipa, ainda que a partir da inusitada posição de extremo.

“Não posso julgar o Inter pelos últimos dois jogos – explicou Rudi Garcia. – Eles jogam de forma diferente agora, então fica claro que quando chega um novo treinador, há uma atitude mais forte. No entanto, teremos de ser ciganos, evitando assim que demonstrem as suas qualidades". O técnico francês não gostou das polêmicas da semana, filhas dos resultados (o empate contra o CSKA deixou um gosto ruim na boca) e de outra forma. A agora famosa noite de luz vermelha (amarela) em Moscou despertou várias discussões, daí a resposta irritada na coletiva de imprensa. 

“Chega de bobagem, estou aqui para falar de futebol – disfarçou irritado. – Estamos todos revoltados e desapontados com a Liga dos Campeões, mas o grupo mostrou que está unido”. Mas o verdadeiro ataque veio depois e, como outras vezes no passado, apontou para a Juventus. “Na Europa só Real Madrid, Chelsea e Bayern se saíram melhor do que nós – explicou. – Não vou falar dos bianconeri porque eles têm mais três pontos e todos vocês sabem como eles conseguiram…”. 

Qualquer referência ao confronto direto (o arbitrado por Rocchi, para os que hoje desceram de Marte) não é mera coincidência. De regresso ao relvado, Garcia recuperou Maicon que deverá assim jogar desde o primeiro minuto, num departamento defensivo também composto por Manolas, Astori e Holebas. No meio-campo, espaço para os "habituais" Pjanic, De Rossi e Nainggolan, no ataque seguro com a camisa de Totti e Gervinho, o outro é jogado por Florenzi (favorito) e Ljajic.

Os três pontos, já mencionados, também são fundamentais para o Milan, que joga no San Siro contra a Udinese (15h). 

“Temos que buscar os três pontos de todas as formas – admitiu Inzaghi na coletiva de imprensa. – A gente se preocupa muito com esse jogo, chegou a hora de voltar às vitórias. Mas não vai ser fácil, a Udinese é uma excelente equipa e depois temos o Stramaccioni, um grande treinador e também um amigo”. Mas hoje não haverá lugar para sentimentalismos, sob pena de perder ainda mais terreno para os líderes da classificação e, portanto, das colocações europeias. Claro que as lesões não ajudam: o técnico rossoneri terá que prescindir de Abate, De Jong, Alex, Muntari e De Sciglio, todos titulares até o momento. 

É possível que Armero faça a sua estreia desde o início, com Bonera a subir para a direita ao lado da dupla central Rami-Mexes. Um "desaparecido" também pode voltar ao meio-campo: trata-se de Van Ginkel, escolhido para compor o meio-campo com Essien e Bonaventura. A grande dúvida, como sempre, está no ataque: Menez ou Torres? É provável que o francês apareça como uma “falsa nueve”, num departamento que seria completado por Honda e El Shaarawy, mas o espanhol mantém algumas pequenas oportunidades (nessa altura estaria em 4-2-3-1). 

Comente