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Roma e Atalanta: show de gols, mas todos decepcionados

Depois de um espetacular golo de calcanhar do neorromanista Pastore, a agressiva Atalanta de Gasperini assumiu a cadeira e assustou a Roma com três golos – Mas na segunda parte a equipa de Di Francesco deu a volta por cima e trouxe um empate (3-3) para casa que deixa um gosto amargo na boca de todos

Roma e Atalanta: show de gols, mas todos decepcionados

Uma vez cada e um ponto cada. Posto assim, o empate entre Roma e Atalanta é apenas uma consequência lógica, mas o empate 3-3 no Olímpico foi bom demais para ser liquidado tão rapidamente. Muitas coisas poderiam ser ditas sobre a noite de segunda-feira deste segundo dia, a começar pelos elogios à habitual grande Atalanta de Gasperini, que no entanto faltou lucidez para conduzir o jogo até ao fim e trazer para casa uma vitória que, a certa altura, chegou a parecia óbvio. No entanto, os nerazzurri justificam-se amplamente: o iminente jogo fora de casa em Copenhaga acabou por pesar nas escolhas (muitos grandes jogadores sobraram para descansar, sobretudo Papu Gomez) e na força física, e aí um ponto na Roma é aceite com um sorriso de qualquer maneira. se estivesse com dois gols de vantagem e o 3 a 3 só veio aos 82 minutos.

Raciocínio oposto na casa amarela e vermelha, onde o igual, ainda que fruto de uma reviravolta orgulhosa e, de certa forma, inesperada, é bastante apertado. Claro que a Atalanta agora merece uma grande consideração e recapturar uma partida que parecia comprometida ainda deixa um sorriso, Di Francesco no entanto não pode pensar em elevar a fasquia (traduzido para lutar pelo Scudetto) se a sua equipa continuar a alternar o futebol sumptuoso com erros oratórios. “Ao intervalo teria trocado 6 ou 7 – admitiu o treinador giallorossi. – Atalanta estava fazendo o dobro, mas éramos muito feios para ser verdade. Felizmente nos recuperamos depois disso e tivemos uma ótima reação, mas estou enlouquecendo porque gostaria de ver mais atenção”.

Análise honesta do treinador giallorossi, consciente de que o trabalho para levar a sua equipa à luta pelo topo ainda é longo. O que aconteceu entre o segundo minuto (2-1 de Pastore) e o minuto 0 foi inacreditável, com a Atalanta a marcar três golos (dois de Castagne e Rigoni) e a Roma a marcar. Parecia o prelúdio de um colapso que teria deixado consequências muito pesadas, especialmente no dia em que Strootman partiu para Marselha por 38 milhões mais 25 em bônus (“certamente não apontamos uma arma para sua cabeça” A resposta de Monchi ao palavras venenosas do holandês, que diz ter sido descarregado), pelo contrário, na segunda parte, como já se viu em vários campos neste louco início de campeonato, começou mais um jogo.

Florenzi deu o choque com a percussão que levou ao 2-3 (60') e no final, à força de insistir, chegou o 3-3 de Manolas, rápido a aproveitar um lance de bola parada e bater Gollini (82'). Na final ainda houve espaço para duas chances que poderiam ter levado ao 4 a 3 (primeiro Schick, depois Kluivert), mas também para alguns contra-ataques nerazzurri que fizeram o povo olímpico suar frio. O resultado certo, portanto, é esse, e como costuma acontecer em situações desse tipo, ninguém vai para casa realmente satisfeito. Porque jogos como este são especialmente divertidos para espectadores neutros, certamente não para aqueles que sonham em elevar a fasquia dos seus golos.

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