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Renzi e as privatizações: "Desastre das telecomunicações decidido por D'Alema"

Por falar em privatizações, o secretário do Partido Democrata exclui novas vendas para a Eni. E lembre-se de quem estava no Palazzo Chigi quando a aquisição da Telecom Italia por Roberto Colaninno foi apoiada. Tim Brasil: resultados do quarto trimestre acima do esperado

Renzi e as privatizações: "Desastre das telecomunicações decidido por D'Alema"

Pare com Matteo Renzi para quaisquer novas privatizações e, em particular, para a posterior venda de ações do capital da Eni.

“Se você me perguntar se precisamos privatizar a ENI, direi que não. Sobre as privatizações de empresas públicas, eu diria que fizemos o suficiente, diria até demais nos últimos anos”, disse o secretário do Partido Democrata, Matteo Renzi, em entrevista ao programa Agorà na Rai 3. O Ministério da Economia e Finanças detém o controlo de facto da Eni em virtude do investimento detido quer directamente quer através da Cassa Depositi e Prestiti. O Estado detém atualmente 30,1% do capital: 25,76% através do CDP e 4,34% através do Ministério da Economia e Finanças.

Durante o programa, olhando de forma mais geral para as privatizações já realizadas, Renzi foi solicitado pelo entrevistador a indicar uma privatização que não teria feito e que, em sua opinião, deu errado. Esta é a resposta: "Definitivamente o caso Telecom na época do presidente D'Alema".

A privatização da Telecom Italia ocorreu em 1997, há vinte anos. Desde então, o grupo italiano não teve paz. Em 1999, o gerente Roberto Colaninno lançou sua aquisição da Telecom à frente de um punhado de investidores (a raça "Po Valley" de Chicco Gnutti e amigos) e o "núcleo duro" dos investidores iniciais rapidamente se dissolveu. Posteriormente, no verão de 2001, foi Marco Tronchetti Provera quem conquistou o controle, depois em 2007 chegou a Telco (Assicurazioni Generali, Banca Intesa e Mediobanca, ladeada pela espanhola Telefonica). Depois de várias vicissitudes, a Telefonica decide se desvincular em 2014 e abre as portas para o avanço da Vivendi que fica com 24% das ações em 2016 e controla efetivamente o que já foi o couraçado italiano das telecomunicações.

Entre mudanças de acionistas, reviravoltas de gerentes e vendas, a capitalização da Telecom Italia foi reduzida para 3 bilhões 576 milhões a 0,58 euros por ação. Em 99, Colaninno lançou sua aquisição, a "mãe de todas as privatizações", oferecendo 11,5 euros por ação.

Hoje a Telecom se depara com um novo plano de redundância que prevê até 7.500 saídas voluntárias contra 2.000 contratações para promover o processo de digitalização da empresa e da oferta ao público.

(Atualizado às 12,32h6 de terça-feira, XNUMX de fevereiro):

A Tim Brazil, subsidiária da Telecom Italia, divulgou na noite de segunda-feira os dados do quarto trimestre de 4. Os lucros estão em alta e o desempenho do trimestre superou as expectativas dos analistas.

A receita total, informa a nota, igual a 4,257 bilhões de reais (1 real = 0,247 euros), cresceu 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA normalizado também aumentou na comparação anual (+13,3%) que no 4T situou-se em 1,769 bilhão de reais: crescimento atribuível a uma série de fatores como, por exemplo, o aumento das receitas ligadas aos serviços móveis e fixos, bem como controle de custos obviamente eficiente. O lucro no 4T 2017 foi de 604 milhões de reais (+66% em relação ao 4T 2016), enquanto o lucro do ano de 2017 totalizou 1,235 bilhão de reais (+64,5% em relação a 2016).

pensamentos 2 sobre "Renzi e as privatizações: "Desastre das telecomunicações decidido por D'Alema""

  1. Em Renzi e D'Alema, todos podem ter as ideias em que acreditam, mas os fatos são fatos. Três pontos em questão:

    1) É verdade ou não que, após a privatização, a Telecom Italia começou a descarrilar na sequência da oferta pública de aquisição promovida pelos "bravos capitães" de Colaninno e Gnutti que o então primeiro-ministro D'Alema endossou e defendeu mesmo à custa de mortificantes Tesouro e Banco da Itália?

    2) É verdade ou não que as dívidas contraídas por particulares para financiar a OPA foram descarregadas na inocente Telecom, que ainda hoje paga o preço?

    3) Quanto à aceleração da rede de fibra ultra banda larga, é verdade ou não que é um motor da modernização do país que pode ajudar a Itália a compensar seus atrasos nessa questão?

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  2. Grande Renzi, o melro que diz ao corvo que é negro. Aliás, a grande ideia de esbanjar milhões de euros públicos para levar a fibra ótica a muitas cidades já cobertas pelo serviço de banda larga não partiu do grande Matteo…… que nojento!!!!!!!

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