“Há dificuldades de crédito, é verdade. Não só vamos colocar 900 milhões no fundo de garantia, como vamos antecipar parte dele em 2016 com uma provisão de emergência para dar um sinal imediato”. O anúncio foi feito hoje pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi, durante a assembleia da Assolombarda.
"A agenda de coisas feitas não serve para resolver todos os problemas, mas tem servido para mudar os planos do país: as coisas feitas abrem a pradaria para o que precisa ser feito", disse Renzi, citando a redução do IRES para 24%, “ou seja, um ponto abaixo da Espanha”.
O primeiro-ministro lançou ainda um último golpe à União Europeia, chamada a aprovar o novo pedido de flexibilização: "Nos anos em que a Itália esteve ausente ou quase ausente do debate europeu, a União secou e fez regras as instituições financeiras que defendem os interesses dos países que dominam a União Europeia. Considero o modelo americano de política econômica e não o europeu”.
