Os dois gigantes públicos – os caminhos-de-ferro estatais e os correios italianos – que o programa do governo Renzi colocou no topo das privatizações caminham para o desembarque no mercado.
Para a colocação do FS, o Tesouro nomeou seus assessores, que são o Bank of America e a firma Cleary Gottlieb Steen & Hamilton. Amanhã os novos consultores estarão no Tesouro para uma primeira reunião técnica enquanto na próxima semana a força-tarefa ministerial se reunirá com a participação do presidente da FS Marcello Messori e do CEO Michele Mario Elia.
O objectivo do Tesouro, de acordo com os Fs, é chegar à privatização nos primeiros meses de 2016 mas o primeiro passo a dar é escolher as modalidades de privatização que deverão abranger 40% do grupo.
Enquanto isso, o outro grupo público, os Correios italianos, também caminha para a privatização. Após a apresentação do novo plano industrial, o CEO Francesco Caio anunciou que o IPO de 40% do grupo deve ocorrer no final do ano.
Com a dupla privatização, o Tesouro pretende arrecadar dinheiro para melhorar as finanças públicas, mas também trazer mais mercado para o coração do estado.