A Pirelli encerrou o ano financeiro de 2014 com receitas de mais de 6 bilhões de euros (99,8% compostas pelo negócio de pneus) e um crescimento orgânico de 5,9% em comparação com o período correspondente de 2013.
Incluindo o impacto negativo das taxas de câmbio igual a 6,6%, as receitas diminuíram 0,7%. O EBITDA antes dos custos de reestruturação cresceu 6,7% para 1,168 mil milhões de euros, com uma incidência no volume de negócios de 19,4% e uma melhoria anual de mais de um ponto percentual (margem ebitda de 18,1% em 2013).
O resultado operacional (Ebit) antes dos custos de reestruturação ascendeu a 869 milhões de euros, mais 7,3% face ao final de 2013. A posição financeira líquida consolidada foi negativa em cerca de 980 milhões de euros, uma clara melhoria face aos 1.322,4 milhões de euros no final de 2013 face a 2.003,9 milhões de euros a 30 de setembro de 2014. Durante o ano de 2014 foram efetuados investimentos que totalizaram cerca de 378 milhões de euros (413,1 milhões em 2013), essencialmente para “aumento da capacidade Premium na Europa, NAFTA e China, e melhoria do mix.
O quarto trimestre apresenta um crescimento das receitas de 1,0%, equivalente a 1.489 milhões de euros (1.474,6 milhões de euros no período homólogo de 2013), com um aumento orgânico de 4,1%. No quarto trimestre, o EBITDA ascendeu a 300 milhões de euros, mais 4,2% face a 2013. As perspetivas para 2015 apontam para um Ebit de cerca de 930 milhões de euros após investimentos não recorrentes e de reestruturação inferiores a 400 milhões de euros e geração de caixa antes de dividendos de mais de 300 milhões de euros. A estratégia se concentra na China e em mercados maduros, que a Pirelli acredita que "serão os motores do desenvolvimento da economia mundial e compensarão a volatilidade das economias sul-americana e russa".
O mercado mundial de pneus automóveis deverá crescer 2,5% (cerca de 1,46 mil milhões de peças) impulsionado pelo desenvolvimento do segmento Premium que deverá crescer 7% e com um peso de 25% no mercado global de pneus automóveis. Nesse cenário, a Pirelli confirma sua estratégia de focar no Premium com o objetivo de melhorar seu posicionamento em mercados maduros e aproveitar as diversas oportunidades de crescimento em países emergentes.
