As associações de gestores públicos e privados e de altos profissionais protestam contra a intenção do Governo de cortar pensões mais altas, mas especialmente contra os tons usados nos últimos meses.
“Há meses sofremos ataques injustos na tentativa patética de nos fazer parecer privilegiados aos olhos da opinião pública”, disse Giorgio Ambrogioni, presidente da CIDA, a Confederação dos gestores privados e públicos.
Eles não querem ser chamados de privilegiados, nem tratados como se tivessem roubado algo de alguém. Justamente por isso, Cida, Confedir, Assdiplar, magistrados e advogados do Estado, diplomatas, militares, médicos decidiram organizar um encontro intitulado: "Não há justiça sem mérito - O ataque às pensões humilha o profissionalismo e a responsabilidade, mina a segurança jurídica, reduz a confiança no futuro”. O evento acontece em Milão, no Teatro Nuovo (Piazza San Babila, 3; 10.30hXNUMX).
“Recorremos ao Primeiro-Ministro e aos principais representantes dos partidos do Governo, para serem ouvidos – continua Ambrogioni – para explicar as razões da nossa discordância a esta ultrajante campanha mediática e demonstrar, com dados em mãos, que oNossas pensões são o resultado de contribuições remunerado e sempre condizente com um compromisso profissional alicerçado no mérito e na competência. Mas nossas tentativas acabaram esbarrando na parede de borracha de uma política autorreferencial e com pouca sensibilidade cultural”.
Lembramos que segundo os últimos boatos o Governo deverá apresentar uma emenda ao Senado contendo cortes progressivos nas pensões superiores a 90 euros. Existem 5 taxas, com reduções de 10 a 40 por cento com base no escalão de pensões.