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Pádua: todos à mesa com a 8ª edição da revista internacional de ilustração

O Museu Diocesano de Pádua anuncia a oitava edição de "As cores do Sagrado", a grande exposição internacional de ilustração. Será realizada na sede do Museu, no histórico Paço Arcebispal, de 20 de fevereiro a 26 de junho do próximo ano.

Pádua: todos à mesa com a 8ª edição da revista internacional de ilustração

Andrea Nante, Diretora do Museu e coordenadora científica do evento, trabalha há meses para selecionar o melhor da ilustração mundial. Os artistas convidados são convidados a produzir obras originais precisamente sobre o tema escolhido para esta oitava edição, nomeadamente o da “Mesa”, ou melhor, do estar à mesa.

“Para o homem, não só a comida, mas o próprio ato de compartilhá-la é fundamental - sublinha o diretor -: a nova edição da revista pretende refletir sobre a mesa para abordar aquele lugar e aquela situação que abre relações com os outros, indo além à alimentação física simples.

Sento-me à mesa para satisfazer uma necessidade e pela oportunidade de conhecer e discutir com o outro.

A família senta-se à mesa e o gesto torna-se uma oportunidade de contar histórias e dialogar. Os amigos encontram-se à mesma mesa pelo prazer do encontro e da partilha. A degustação de novos e antigos sabores, a descoberta das tradições dos comensais, a experimentação de novidades enriquecem e predispõem ao conhecimento mútuo. Mesmo no ambiente de trabalho, na gestão empresarial, os momentos de convívio são preciosos para fechar contratos e esclarecer situações, para celebrar marcos.

À volta da mesa encontramos o mundo, cada povo com as suas tradições, cores e narrativas. Cada pessoa com suas próprias experiências e diferenças”.

Os ilustradores que já apresentaram a sua candidatura para poderem participar na exposição paduana são mais de trezentos. Artistas de todo o mundo que, das formas mais variadas e originais, têm investigado e explorado o tema desta edição, nas suas múltiplas dimensões. Confirmando a aceitação e atualidade do tema proposto.

Muitas são obras cheias de charme e sugestões, ora alegres ora melancólicas, em alguns casos muito pessoais, evidências de experiências familiares, ao lado de uma interpretação do conceito de comunhão universal.

“Diante desse grande número de propostas, antecipa Andrea Nante, a comissão científica fará escolhas muito criteriosas. Garantir ao nosso público obras de grande nível artístico e de conteúdo. As Cores do Sagrado são o evento mais aguardado por centenas de escolas que escolhem a nossa exposição pela sua qualidade e valor educativo. Aspectos que também se aplicam às milhares de famílias que lotam nossos espaços ou participam de nossas oficinas. Todos em busca de beleza, alegria, compartilhamento de conteúdos e estímulos.

O nível dos participantes permite-nos garantir uma oitava edição extraordinária, crescendo ainda no que diz respeito aos já muito elevados níveis reconhecidos por todos na edição anterior”.

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