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Padoan: "Comissão da UE não rejeitará a Lei de Estabilidade"

Segundo o ministro da Economia, "com esta manobra a carga tributária cairá de 44,2% para 42,4% e será uma redução permanente" – "O déficit também diminuirá" - Revisão de gastos: "Foi uma opção política não incluem o corte na despesa tributária".

Padoan: "Comissão da UE não rejeitará a Lei de Estabilidade"

A Comissão Europeia não rejeitará a Lei de Estabilidade. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Pier Carlo Padoan: “Esta manobra não será rejeitada – disse o número um do Tesouro -. Acho que pode haver comentários e observações sobre medidas específicas, como deveria ser, mas isso será visto no contexto do procedimento de monitoramento de desequilíbrio excessivo. Alguns formuladores de políticas europeus finalmente disseram que o importante é que você reduza os impostos".

"O carga tributária – continuou o ministro – cairá dos 44,2% agora previstos na tendência para 42,4%”. A redução da carga fiscal associada à Lei da Estabilidade, diz Padoan, terá “carácter permanente: em 2016 desfizemos totalmente as cláusulas do IVA e dos impostos especiais de consumo para 16,7 mil milhões. Em 2017, portanto, faltam desarmar 14 bilhões dos 26 previstos, e em 2018 cerca de 19 bilhões dos 29 previstos na cláusula. Dos 72 bilhões de cláusulas de salvaguarda, já está previsto na lei de estabilidade um corte pela metade, ou seja, 36 bilhões nos próximos três anos”.

Quanto ao déficit, Padoan diz ter certeza de sua queda no próximo ano: “O déficit cairá de 3,0% em 2014 para 2,6% em 2015 para 2,2% no ano que vem. Estes são os números. Eu disse que a lógica das cláusulas de flexibilidade da UE é induzir os governos a implementar reformas até o fim. Não vejo risco em usar esses espaços fiscais, são legais”. Sobre a cláusula dos migrantes, o ministro aguarda a apreciação da Comissão.

O imperativo da lei da estabilidade, mais do que, como no passado, o controlo do défice, é hoje, segundo o ministro da Economia, “a retomada do emprego e o crescimento econômico, não sem continuar no caminho da recuperação”.

“Em 2016 – explica Padoan – oendividamento líquido cai para 2,2% e a dívida cai após muitos anos de crescimento. A dimensão expansiva é determinada não só pelo agregado, mas pela composição, pelas várias medidas: o corte da Tasi, o Imu das fábricas aparafusadas, os incentivos ao emprego, a negociação de segundo nível, que é importante porque afeta o crescimento potencial tanto pela maior produtividade e pelo aumento da demanda pela maior renda dos trabalhadores e pela redução da carga tributária".

Na frente do gastar revisão, Padoan explicou que "houve uma opção política de não incluir o corte na despesa fiscal, mas no próximo ano pode ser feito mais também graças à reforma da administração pública", enquanto sobre a opção, contestada por muitos, de aumentar o limite para compras à vista, Padoan afirma sua mudança de opinião.

"No caso de dinheiro – explicou o Ministro da Economia – Mudei de opinião, reivindico o direito de fazê-lo. Tendo examinado mais a fundo o assunto, as evidências agora me dizem que não há correlação entre o limite de caixa e o tamanho da economia paralela. A flexibilização do limite de caixa - explica o ministro - também traz benefícios em uma economia em que o sistema de pagamentos eletrônicos é menos difundido do que em outros países, como a França, por exemplo".

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