Previsões ainda ruins para a economia ocidental. Em julho, o superíndice da OCDE registrou queda de 0,5 ponto em relação a junho. Esta é a quarta queda consecutiva. Mesmo numa base anual, o valor registou um decréscimo no conjunto da área do euro, neste caso de 0,1%.
Restringindo o campo à Itália, o superíndice destacou queda mensal de 0,8 ponto em julho, e queda de 3,7 pontos na base anual, a mais acentuada entre os países avançados. Mas a verdadeira surpresa é outra: pela primeira vez a maior queda mensal (um ponto inteiro) diz respeito à Alemanha. Na comparação anual, o superíndice está em -2,5 pontos.
Em todo o caso, o abrandamento é geral: a OCDE sublinha que “no Canadá, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Brasil, China e Índia, os dados apontam para abrandamentos mais evidentes da atividade económica”. Também nos Estados Unidos, o superíndice registrou forte queda em julho, de 0,6%, mas para Washington a variação anual segue positiva em 1,8 ponto. Dados anuais positivos também para o Japão, em 3,4 pontos.