Quem receber comunicação de qualquer natureza da Receita Federal entre os dias 30º e XNUMX de agosto - inclusive avisos de boa índole - terá uma extensão de 30 dias para responder. Tudo adiado para setembro, enfim. Lá moratória de verão sobre o cumprimento, solicitado insistentemente pelo Conselho Nacional de Contadores, deverá desaguar no novo decreto legislativo em estudo pelo governo. O dispositivo, que contém um pacote de simplificações corretivas da delegação fiscal, receberá em breve o aval do governo.
Por enquanto, porém, as atenções do Executivo estão voltadas para o decreto de competitividade, hoje no centro de uma reunião entre técnicos do Palazzo Chigi, do Tesouro e do Desenvolvimento Econômico. Se não houver impedimentos, o texto será aprovado amanhã em Conselho de Ministros juntamente com as novas medidas contra o abuso de vouchers anunciado várias vezes pelo Ministro Poletti.
Segundo rumores, a inovação mais importante introduzida com o decreto de competitividade deve ser isenção total de imposto sobre mais-valias para quem investe em obrigações emitidas por PME.
Pode até haver um desconto fiscal para quem vai investir as suas poupanças a médio-longo prazo em empresas com faturação máxima de 300 milhões de euros. O objetivo é incentivar as famílias a apoiar as pequenas e médias empresas, incluindo as cotadas em bolsa.
Outro incentivo pode dizer respeito alívio em perdas para investimentos e participações acionárias em startups.
Além disso, para atrair capital estrangeiro, o governo pretende conceder o visto para cidadãos não comunitários que investem em títulos do governo por pelo menos dois anos (mínimo 2 milhões de euros) ou junte-se a empresas ou empreendimentos filantrópicos (mínimo um milhão).
Uma isenção de imposto de renda também é possível para i fundos de investimento alternativos (Fia) e o sociedades de investimento imobiliário listadas (Siiq) investindo em imóveis públicos e seguros.
Finalmente, o crédito fiscal para investimento em pesquisa também deve ser estendido a iniciativas promovidas por multinacionais por meio de suas subsidiárias italianas.
Quanto aos vales – que segundo o INPS, aumentaram 147% nos últimos dois anos -, o governo os tornará rastreáveis com novas medidas incluídas no primeiro decreto corretivo da Lei do Emprego.
Em particular, será previsto que até 60 minutos após o início do trabalho, os empregadores devem enviar uma mensagem de texto ou e-mail para comunicar uma série de informações, incluindo o nome e código fiscal do trabalhador, local e data do serviço. As penalidades para quem infringir as regras devem variar entre os 400 e os 2.400 euros, mas ainda existem algumas incertezas neste ponto.