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Recorde da Nasdaq, petróleo e euro voam, BTP acima de 2%

A Nasdaq marca o primeiro recorde do Guinness de 2018: com o salto de 1,5% de ontem ganhou mil pontos em 8 meses, chegando a 7 mil – Bolsas asiáticas em alta – O supereuro enfraquece as bolsas europeias – BTP de 2,1 anos sobe para 164% e o spread está em XNUMX bps

Recorde da Nasdaq, petróleo e euro voam, BTP acima de 2%

Nasdaq mais de 7 pontos, petróleo no seu mais alto nível desde 2015, o euro perto de 1,21 por dólar. Assim se apresentou 2018, com um impressionante rali sincronizado das economias do planeta que arrisca colocar sob pressão as estratégias expansivas do BCE e do Banco Central do Japão. Não é por acaso que a alta de Wall Street coincidiu com o aumento dos yields tanto do dólar (1,91% para o T-Bond de dois anos, 2,46% para o de dez anos) quanto da zona do euro, a área mais efervescente desde o visão de crescimento, conforme confirmado pelos dados do PMI.

Não será fácil para Mario Draghi frear os pedidos dos falcões: o membro da diretoria do BCE Benoit Coueré já antecipou que, em sua opinião, o Qe terá que terminar em setembro. Será ainda mais difícil para a Itália sustentar a pressão altista sobre os títulos da dívida italiana, que começaram a vacilar mesmo em relação a Espanha e Portugal. O spread, como esperado, será o verdadeiro termômetro do campanha eleitoral.

EUA, SPRINT START PARA TECNOLOGIA E CONSUMO

Enquanto isso, a MeteoBorsa relata o aumento das temperaturas em todas as listas de preços. O primeiro recorde do Guinness de 2018 foi estabelecido pela Nasdaq: 7.006,90 pontos, um aumento de 1,5%. Demorou 8 meses para ganhar mil pontos, sob o impulso da Apple (+1.8%), Amazon (+1,7%), Alphabet (+1,05), Facebook (+2,8%) e assim por diante.

A alta envolveu também as demais listas dos Estados Unidos. O Dow Jones ganha 0,42%, S&P +0,83%. As ações de consumo ficaram em forte evidência após relatório do Citigroup listar os benefícios da reforma tributária para o setor, superando o que já era esperado.

Os estoques de petróleo também subiram (+1,8%). Os protestos no Irã ajudam a sustentar os preços do Brent (US$ 66,59 o barril) e do WTI (US$ 60), que subiram 43% desde meados de 50, apesar de os oleodutos do Mar do Norte e da Líbia terem voltado a operar. Na Piazza Affari Saipem +2017%, Eni +0,5%.

CHINA SUPERSTAR, FILIPINAS E NOVA ZELÂNDIA RECORDES

A corrida de touros continuou no leste. O índice Csi 1,3 de Xangai e Shenzhen subiu acentuadamente (+300%). A Bolsa de Valores de Seul ganha 0,4%, a de Hong Kong 0,3%, a de Mumbai 0,3%. Os índices de referência do mercado de ações das Filipinas e da Nova Zelândia atingiram níveis esta manhã nunca vistos na história. O índice MSCI Asia Pacific está a um passo do recorde absoluto alcançado em 2007. A Bolsa de Valores de Tóquio continua fechada para feriados.

Em Seul, o Hiunday Heavy Industries, o estaleiro mais importante do mundo, subiu 10% após a apresentação das perspectivas para o novo ano.

TROCAS DA UE FRACAS. MIFID 2 COMEÇA HOJE

A corrida do euro condicionou a primeira sessão de 2018 das bolsas europeias que limitaram o défice apenas na segunda parte da sessão graças à abertura positiva de Walll Street e às compras de minerais e energia.

Começando esta manhã Mifid 2, a Diretiva de Serviços de Investimento. Segundo a S&P a alteração terá implicações negativas para corretoras, quase todos os bancos de investimento (mas os maiores) e gestoras de ativos, mas será administrável para a maioria dos outros bancos sem um impacto significativo, de momento, nas suas notações.

Graças ao rali da tarde, Piazza Affari conteve perdas, -0,04%, índice Ftse Mib em 21.845 pontos. Pela manhã havia caído para 21.613 pontos, a menor desde setembro. Madrid mantém (+0,35%), Paris está em baixa (-0,45%). Frankfurt -0,36%, Londres -0,52%. Destaque para a Bolsa de Valores de Atenas, com alta de 2% e no maior nível desde setembro.

A INDÚSTRIA DA UE NUNCA FOI TÃO FORTE

O setor manufatureiro da Zona do Euro fechou 2017 com o melhor desempenho da série histórica, em 60,6. "O boom da manufatura ganhou mais impulso em dezembro, encerrando o ano com o melhor desempenho da série e preparando o terreno para um início positivo de 2018", observou o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson. “Os índices de antecipação para o novo ano são animadores: a voz das novas encomendas está próxima dos recordes e as vendas em novo máximo, enquanto o capítulo do emprego mantém-se nos recordes de novembro”.

O crescimento na Itália também permanece sustentado, mas desacelerando em comparação com os dois meses anteriores. O índice industrial italiano PMI caiu para 57,4, ante a máxima de seis anos e meio de 58,3 registrada em novembro, ainda bem acima do limite de 50 pontos que separa crescimento e contração.

A exigência do setor estatal em 2017 ascendeu a 53.200 milhões, com um aumento de cerca de 5.400 milhões face a 2016, apesar do bom desempenho das receitas fiscais que beneficiaram, entre outras coisas, do produto da definição facilitada de contencioso tributário.

COEURÉ (BCE): CHEGA DE QE EM SETEMBRO

Início de ano negativo para o mercado de títulos italiano, que, em meio a volumes escassos, lida não apenas com o início da próxima campanha eleitoral, mas também com a possibilidade, levantada pelo membro do conselho do Banco Central Benoit Coeuré, de que o Qe possa fechar já em setembro.

Entrevistado pelo jornal financeiro chinês Caixin Global, Coeuré sustentou que "existem possibilidades razoáveis ​​de que a extensão das compras de títulos estabelecida no outono seja a última".

O SPREAD SOBE PARA 164. ESPANHA COM A ESPANHA A 50 PONTOS

As palavras de Coeuré pesaram sobre o setor de títulos públicos da Zona do Euro, em especial sobre os BTPs. Neste contexto, a taxa italiana a 2,1 anos fechou na área dos 2,009%, o valor mais elevado desde finais de outubro, face a 2017% no último fecho de 19. O spread com a mesma maturidade do Bund também foi o mais elevado desde 164 de outubro , que fechou em 159 pontos base de 29 em 50 de dezembro. O diferencial de rendimento entre os títulos do governo italiano e espanhol no segmento de dez anos também subiu para 47 pontos-base de XNUMX pontos-base no último fechamento, considerado o barômetro do risco político italiano.

Está a chegar ao primário a emissão sindicada de um novo título a dez anos pela Irlanda, que esta tarde nomeou um pool de dealers para o efeito. Dublin pretende levantar 3-4 bilhões de euros, o que cobriria cerca de um quarto das necessidades de financiamento deste ano.

UNIPOL BRILHA, A CADEIA ESTÁ ENCURTANDO

Fogos de artifício no início do ano na Piazza Affari para a Unipol (+3,25% com volumes mais que o dobro da média). Já no último mês de 2017, o estoque esteve no centro dos avanços sobre o próximo encurtamento da cadeia de controle e sobre a venda da Unipol Banca (suspeita para a compra do Bper). Os comerciantes se perguntam se uma cláusula contida na Lei Orçamentária que limita o uso de empréstimos de membros para cooperativas pode ter um impacto na estrutura de propriedade da holding, cujos principais acionistas são cooperativas. Mas também contribuiu a confirmação da recomendação “outperform” do Mediobanca com um preço-alvo de 4,88 euros.

EM 2017 2 MILHÕES DE CARROS VENDIDOS NA ITÁLIA. FCA +1,7%

Entre os títulos positivos, destaca-se também a Fiat Chrysler (+1,7%), fraca pela manhã (-2,3%) em linha com a desaceleração do setor europeu, protagonista de uma façanha na final graças ao empurrão vindo de Wall Street .

Com a Bolsa fechada, chegaram os dados italianos das matrículas de dezembro: 121.100 carros, -3,17% em relação a dezembro de 2016, durante o qual foram matriculados 125.062. Já no período de janeiro a dezembro de 2017 o Detran registrou um total de 1.970.497 carros, com variação de +7,92% em relação ao período de janeiro a dezembro de 2016.

Os outros valores de quatro rodas estão se recuperando. Ferrari -0,2% de -2,5% na abertura, Brembo -1,8% de -4%. A Cnh Industrial está em terreno positivo: +0,4%, de -1,6%. a corretora Seaport Global Sec reforçou o seu rating de Compra, elevando o preço-alvo para 13,30 euros face aos 12 euros anteriores.

MONDADORI RUMO A UM PACTO TRÊS NA FRANÇA

Mondadori está entre as melhores ações hoje com um salto de 6,2% para 2,20 euros na onda de rumores de um próximo acordo de três vias na França entre Lagardère, Marie Claire e os jornais transalpinos (incluindo Closer) que se dirigem a Segrate. O objetivo final é listar a newco na Bolsa de Valores de Paris. Esta manhã o Banca Akros promoveu a recomendação de Compra do Neutro.

MEDIOBANCA LÍDER EM M&A

Os bancos se defendem. Unicrédito +0,8%, Intesa -0,5%. O Mediobanca (-0,69%) foi o consultor financeiro com maior presença no mercado em 2017, tendo acompanhado 30 negócios no valor de 74,25 mil milhões de dólares, entre os quais Luxottica-Essilor e Prysmian-General Cable. Seguem-se à distância o Goldman Sachs com operações de 48,26 mil milhões e o Credit Suisse de 37,25 mil milhões. Para encontrar outros italianos na classificação, é preciso descer para o 16º lugar com o Unicredit (2,68 bilhões), seguido pelo Banca Imi décimo oitavo (2,49 bilhões).

Entre as outras instituições, Banca Carige +2%, que não poderá cair abaixo de 11,17% do Common Equity Tier 1 durante o ano de 2018, conforme estabelecido pela Supervisão do BCE. Creval -3,5%. Realização de lucros do Banca Ifis (-3,6%).

SUPER PREÇOS DE RODOVIA. SIAS+1%

Recupera na onda de Wall Street Stmicroelectronics (+1,3% de -1,4%). Vendas em concessionárias: Italgas -1,8%, Enel -0,5%. Atlantia -0,4%, apesar do aumento médio de 1,5% nas portagens dos troços geridos pela Autostrade per l'Italia, contra uma estimativa de analistas de +1%. Enquanto isso, o Real Madrid autorizou a contra-oferta de Hochtief na Abertis.

Sim +1%. Nas autoestradas do grupo Gavio os aumentos são de 3%, também neste caso, acima do esperado.

A FALCK NÃO PARA. BOUNCE TREVI

Entre as médias/pequenas capitalizações, Falck Renew + 5,2%, a 2,28 euros, marca novos máximos plurianuais, em níveis não vistos desde 2010. Reno de Medici e Trevi dispararam (+12%). Astaldi +5%, Technoinvestments +2%.

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