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Moodys: salve (por enquanto) a classificação triplo A da Áustria e dos EUA

Moody's comunica que por enquanto não retirará o tripleA em Viena não será cortado. Com 2012 podem vir novos cortes.

Moodys: salve (por enquanto) a classificação triplo A da Áustria e dos EUA

No Natal, todos estão em melhor situação, até mesmo as agências de classificação. A Moody's confirmou as classificações de crédito AAA para a Áustria e os Estados Unidos, respectivamente com perspectiva estável e negativa. Boas notícias para Viena, cuja avaliação está comprometida pelo contágio da crise da dívida da zona do euro. 

Por outro lado, a situação em Washington é menos boa. Um alerta claro chegou da agência: se nenhum novo passo for dado na direção da redução do déficit, o rating poderá ser revisado para baixo. “Fundamentos estruturais, estabilidade política e perspectivas econômicas pós-crise sustentam o triplo AAA – diz a Moody's – mas a perspectiva foi rebaixada em agosto passado devido aos riscos de avanço contínuo no médio prazo da dívida pública federal. Sem outras medidas de redução do déficit, o rating pode ser colocado em alerta para um rebaixamento durante o próximo ano ou dois.

Mas o risco não diz respeito apenas à economia estrelada. No início deste mês, seis dos países que ainda detêm o cobiçado rating de dívida de longo prazo AAA foram colocados em status de Credit Watch negativo pela Standard & Poor's. Eles passarão por uma avaliação que pode resultar em um rebaixamento dentro de três meses. eles arriscam perder o certificado de confiabilidade máxima França, Holanda e Áustria, Luxemburgo, Finlândia e até Alemanha, a economia mais confiável da Europa, que consegue colocar seus títulos nos rendimentos mais baixos.

Os estados mais afetados pela crise certamente não foram poupados. Grécia, com um spread superior a 3000 pontos base, certamente não goza da apreciação das três principais agências, que já rebaixaram o valor dos títulos gregos para níveis lixo há algum tempo. Itália, Bélgica, Espanha, Eslovênia, Irlanda e Chipre também não ficaram imunes aos duros julgamentos dos analistas e viram suas avaliações serem reduzidas várias vezes nos últimos meses.

A Fitch também estaria avaliando para o final deste ano se faria outro corte que levaria esses países a uma etapa de maior risco.

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