As reformas na França e na Itália são insuficientes. A chanceler alemã, Angela Merkel, retorna ao escritório sobre o tema da austeridade em entrevista ao Die Welt. A Comissão da UE – diz – “estabeleceu um calendário segundo o qual a França e a Itália terão de apresentar novas medidas. Isso se justifica porque os dois países estão passando por um processo de reforma. Mas a Comissão também reiterou que o que foi apresentado até agora não é suficiente. Uma opinião que compartilho”.
Uma semana depois do prazo em que a Itália e a França terão de apresentar em Bruxelas as respostas solicitadas pela Comissão sobre a forma de abordar os parâmetros do Pacto Fiscal, chegou assim a posição alemã que lembra a Jean Claude Junker que não se entregue a muita flexibilidade.
Merkel falou então da política de Moscou, que coloca muitos países vizinhos da União Europeia em dificuldades. “A Moldávia, a Geórgia e a Ucrânia são três dos nossos países vizinhos que assinaram um acordo com a União Europeia de forma soberana – explica Merkel -. A Rússia cria dificuldades para esses três países. Vemos também que a Rússia tenta manter alguns países a oeste dos Bálcãs sob sua dependência econômica e política”.
