De jeito nenhum, sobre o mecanismo de estabilidade europeu, Angela Merkel e Mario Monti têm duas filosofias diferentes. Hoje o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, reiterou que Berlim não vê necessidade de aumentar ainda mais a capacidade do novo fundo de resgate permanente.
A resposta veio depois que o jornal alemão Der Spiegel informou no fim de semana que o o primeiro-ministro italiano gostaria que o escopo do ESM fosse dobrado (de 500 a 1.000 bilhões de euros). Até o chefe do FMI, Christine Lagarde, falou esta manhã sobre a necessidade de aumentar o financiamento para o ESM.
Angela Merkel, por seu lado, acrescentou que não é o momento de discutir o aumento dos fundos de resgate e que a prioridade agora é garantir a eficácia do atual fundo (EFSF) e a rápida introdução do seu substituto.