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Meridiana rumo a acordo com a Qatar Airways: plano para 900 despedimentos

A aliança com o grupo do Médio Oriente prevê a criação de uma nova holding, dentro da qual 49% passariam para a empresa do Golfo através de um aumento de capital, enquanto o restante, ou 51%, ficaria nas mãos do Aga Khan através de seu fundo Akfed – O plano, porém, prevê 900 demissões: “Insustentável”, alertam os sindicatos.

Meridiana rumo a acordo com a Qatar Airways: plano para 900 despedimentos

Novecentas demissões para chegar a um acordo com a Qatar Airways. Esse é o plano da companhia aérea italiana Meridiana: a aliança com o grupo do Oriente Médio prevê a criação de uma nova holding, dentro da qual 49% passariam para a empresa do Golfo por meio de um aumento de capital, enquanto o restante, ou seja, 51%, ficaria nas mãos do Aga Khan através do seu fundo Akfed.

“É uma operação de fortalecimento financeiro – comentou o presidente da Meridiana Marco Rigotti -. Um projeto a ser construído, mas é um acordo com um dos principais protagonistas da cena”. Na próxima terça-feira, 23 de fevereiro, será realizada nova reunião no Ministério do Desenvolvimento Econômico sobre a disputa. E em 29 de fevereiro, o Ministro do Desenvolvimento Econômico, Federico Guidi, estará em Doha e pretende chegar lá com a negociação da disputa de Meridiana que não está encerrada, mas pelo menos avançada.

A notícia dos despedimentos foi filtrada por fontes sindicais, que a comentaram com preocupação: "Estamos dispostos a negociar, mas 900 despedimentos são insustentáveis", disse o secretário nacional da Filt CGIL, Nino Cortorillo, ao final da reunião sobre a disputa no Ministério do Desenvolvimento Econômico. O julgamento sobre a chegada da Qatar Airways é positivo, mas o gerente da CGIL disse que “será uma negociação muito difícil, com muitas incógnitas”.

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