Com apenas 30 e 936 votos em 37 e 442 eleitores, Luigi Di Maio foi, como esperado, coroado candidato a primeiro-ministro e novo líder do Movimento 5 Estrelas no evento de Rimini ao final da farsa consulta online que o opôs a sete anões, isto é, sete rivais improváveis inventados no último momento que coletaram um punhado de votos.
Uma diferença abismal - notaram muitos observadores - em relação às primárias do Partido Democrata, onde Matteo Renzi foi reeleito secretário com quase 2 milhões de votos e após uma acirrada batalha interna com o ministro Orlando e o governador da Puglia Emiliano. Mas as forças políticas não são todas iguais e as regras da democracia interna também variam.
Como resultado das novas e disputadas regras internas, Di Maio, além de candidato a primeiro-ministro, torna-se automaticamente o líder político do Movimento depois que Beppe Grillo ("Mas não vou embora, tenho M5S no meu DNA") formalizou deu um passo para trás. Mas o chefe dos ortodoxos, Roberto Fico, não aceita e diz com cara de mal a Di Maio: "Você é o candidato a primeiro-ministro, mas não o chefe do M5S".
