comparatilhe

As empresas pertencentes a mulheres estão crescendo, mas a diferença salarial entre homens e mulheres permanece

FOCUS BNL – As mulheres representam já cerca de metade da população mundial: cerca de 3,7 mil milhões num total de 7,4, mas a sua presença no mercado de trabalho e a sua influência nas esferas económica, política e social é em média inferior ao seu peso demográfico. Segundo o Banco Mundial, em 150 países ainda existe pelo menos uma lei que discrimina as mulheres.

Hoje, as mulheres representam cerca de metade da população mundial: cerca de 3,7 mil milhões num total de 7,4, mas a sua presença no mercado de trabalho e a sua influência nas esferas económica, política e social é em média inferior ao seu peso demográfico. Segundo o Banco Mundial, em 150 países ainda existe pelo menos uma lei que discrimina as mulheres.

Um dos temas centrais no debate sobre as diferenças de gênero é o relativo à disparidade salarial. Segundo a OIT, a diferença salarial média entre homens e mulheres no mundo é de 23% e no atual ritmo de redução só seria eliminada em 70 anos. A maternidade e os cuidados familiares são fatores que, ao empurrarem as mulheres para o trabalho a tempo parcial ou flexível, abrandam as suas carreiras, explicando grande parte da disparidade salarial. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que para os millennials (20-24 anos) a diferença salarial em relação aos seus pares é de cerca de 5%, mas tende a aumentar para mulheres de 35 a 44 anos.

Ainda mais do que na esfera econômica, a distância entre homens e mulheres é marcante na política e na esfera do governo. Desde o início deste século alguns dos (já poucos) países em que o voto feminino ainda era vedado abriram-se ao sufrágio universal: é o caso de Omã em 2003, Kuwait em 2005 e Catar e Emirados Árabes Unidos em 2006. O componente feminino também representa a maioria entre os votantes em muitos países desenvolvidos, mas os cargos de governo ocupados por mulheres ainda são poucos: segundo a OCDE, em 2015, apenas 16 chefes de estado e 20% eram mulheres em todo o mundo. chefes de governo.

Na Itália, a redução da diferença de gênero entre homens e mulheres nos campos econômico, social e político parou depois de mostrar sinais de melhora nos últimos anos. Segundo o Fórum Econômico Mundial em 2016 nosso país caiu para a 50ª posição em um ranking de 144 estados. Acima de tudo, pesa muito a avaliação negativa sobre a participação e as oportunidades oferecidas às mulheres italianas no mercado de trabalho.

Em nosso país, uma nota positiva diz respeito ao ritmo de criação de novos negócios femininos. Segundo dados publicados pela Unioncamere, em 2016 o número de empresas fundadas por mulheres cresceu 0,7% (quase 10 empresas a mais que em 2015); as mulheres empresárias inscritas no registo das Câmaras de Comércio atingem assim 1.321.862, 21,8% do total.


Anexos: Focus Bnl – Economia, trabalho e governo das mulheres

Comente