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Os bancos estão sofrendo com o aumento das taxas do Btp e do caso Carige

Yields dos BTPs ficam em 3% e spread volta a subir: ações dos bancos enfraquecem na Bolsa, também por efeito do desconhecido Carige – A nível internacional aproxima-se o acordo comercial entre os EUA e a China e os mercados recuperam confiança

Os bancos estão sofrendo com o aumento das taxas do Btp e do caso Carige

As negociações entre a China e os EUA continuam. As duas delegações decidiram estender as negociações em matéria de direitos, confirmando que um acordo está no ar. A notícia trouxe bom humor às tabelas de preços, independentemente, por enquanto, do confronto cada vez mais acirrado entre Donald Trump na Câmara, de maioria democrata.

Ontem à noite, Trump, confirmando o bloqueio de cargos federais (e deixando os funcionários públicos que, em suas palavras, "votam muito nos democratas sem salário") até que os fundos para o Muro sejam aprovados, falou na TV evocando o risco de "um crise humanitária". Imediatamente, novamente na TV, a resposta da oradora democrata Nancy Pelosi.

VOE HONG KONG, AUMENTE O CARRO CHINÊS

As ações asiáticas são positivas, assim como as previsões de abertura das bolsas europeias e do índice S&P 500.
O índice Nikkei de Tóquio ganha 1,3%, o índice CSI 300 de Xangai e Shenzhen 1,6% e o Kospi de Seul 1,7%. O Hang Seng de Hong Kong subiu 2,5%, também graças à recuperação das empresas que produzem os componentes do iPhone.

O Nikkei Asian Review informou hoje à noite que a Apple planeja cortar a produção de seus aparelhos no primeiro trimestre de 10 em cerca de 2019%, para cerca de 43-40 milhões de aparelhos, cerca de um quinto a menos que a produção no primeiro trimestre de 2019. 1,91. As ações da Apple subiram XNUMX% em Wall Street no último noite.

As ações da Geely (+8,8%), a gigante automobilística chinesa que controla a Volvo (e possui uma participação na Daimler) estão voando. Pequim oferece incentivos para apoiar veículos de quatro rodas após a queda nas vendas.

O dólar valorizou-se ligeiramente face às principais divisas asiáticas, mas não face ao euro (1,145) e ao yuan chinês.

AMAZÔNIA VALE 810 BILHÕES, PETRÓLEO AINDA SUBE

Também em alta estão os mercados norte-americanos impulsionados por grandes exportadores como a Boeing (+3,8%) e pela corrida da Amazon (+1,6%), que consolida sua liderança: a líder do e-commerce vale 810 bilhões de dólares.

O Dow Jones terminou em alta de 1,09%, S&P 500 +0,97%. O Nasdaq avançou 1,08%.

O petróleo Brent, por outro lado, chegou ontem ao seu sétimo dia consecutivo de ganhos, esta manhã subiu 1,5% para 59,5 dólares.

ALEMANHA DESACELERA, MAS CÂMBIOS EUROPEUS SUBEM

A esperança num próximo acordo entre os EUA e a China também tem apoiado os mercados europeus, ofuscando o risco de recessão que emerge dos dados, muito mais negativos do que o esperado, vindos da Alemanha.
De fato, a produção industrial na Alemanha caiu 1,9% na comparação mensal em novembro (-4,7% ano a ano), contra uma previsão de +0,3% Indicações decepcionantes também vieram do índice de confiança da economia nos países da zona do euro, que ficou em 107,3 pontos em dezembro, a menor desde janeiro de 2017.

O índice, que caiu por 12 meses consecutivos, está na pior sequência desde a crise financeira de 2008.
A conjuntura económica negativa teve repercussões nas cotações do euro, que abrandaram para 1,144 face ao dólar. Mas até isso serviu para dar oxigênio às bolsas: a desaceleração da Zona do Euro é uma arma extra nas mãos de Mario Draghi para acelerar o lançamento dos empréstimos Tltro, tão necessários (aliás vitais) para os bancos.

MILÃO +0,25, RUMO A UM NOVO BTP DE 15 ANOS

O Milan (+0,25%) fechou nos 19.000 pontos, depois de ter atingido a máxima de 19.193 pontos.
Os outros mercados foram mais brilhantes: Paris recuperou 1,15%; Madri +0,87%; Londres +0,75%; Zurique +0,96%.
Frankfurt +0,49%.

Mercado obrigacionista em tensão à espera do lançamento de uma nova obrigação a 15 anos, após confirmação das intenções do Tesouro pela Reuters.

A taxa BTP de 2,99 anos subiu para um máximo de 275%. Da mesma forma, o diferencial de rendimento entre a Itália e a Alemanha subiu para 272 pontos, de XNUMX antes da divulgação da notícia.

A Itália não está sozinha: Bélgica, Irlanda e Portugal anunciaram ontem a colocação de novos títulos de dez anos.

BANCOS FRACOS, PESOS FUTUROS DE CARIGE

A evolução do caso Carige pesou no índice bancário (-0,89% face ao Stoxx europeu positivo). Após a intervenção do governo, o mercado está se perguntando sobre os possíveis futuros parceiros do banco. Bper (-2,2%), Ubi (-1,98%), Banco Bpm (-1,85%), Unicredit (-1,64%) também terminaram entre as piores ações da sessão. Pelo contrário, Monte Paschi sobe (+0,43%): a intervenção direta do Tesouro não está excluída para Carige, como aconteceu em Siena.

Em grande evidência Finecobank (+4,2%) após o anúncio dos dados de financiamento de 2018: 6,222 bilhões com um aumento de 4%.

A Azimut (-0,19%) foi fraca nos ativos administrados: ontem a empresa assinou um acordo para adquirir a totalidade do capital da Rasmala Egypt Asset Management, uma das maiores operadoras independentes do Egito.

GOLDMAN SACHS EMPURRA PRYSMIAN

Entre as ações industriais, destacou-se a Prysmian (+2,66%) impulsionada pela promoção da Goldman Sachs, que elevou a recomendação de compra à espera e o preço-alvo de 21 para 22 euros. Stm também sobe +0,44%, apesar da Equita, ao confirmar a opinião de compra, ter reduzido o preço-alvo de 19 para 20 euros.

CORRIDA DE LEONARDO E FERRARI

Leonardo corre (+1,41%), concedido pelo pedido da subsidiária dos EUA para um fornecimento para o exército e o Corpo de Fuzileiros Navais de sistemas de troféus para a proteção ativa dos tanques Abrams e para a reorganização de ativos imobiliários. Em grande evidência Atlantia (+3,44%) e Amplifon (+5,46%).

A indústria automotiva se recupera na onda das medidas que estão sendo estudadas em Pequim para estimular a demanda interna. Brembo (+3,7%) e Pirelli (+2,7%) subiram acentuadamente. Vendas da Ferrari (+3,09%) após a notícia no topo da equipe para a Fórmula 1.

BAD ITALGAS, ENEL NA MAIS ALTA DESDE MAIO

Contrariar os utilitários. Baque Italgas (-1,56%): Kepler Cheuvreux reduziu o julgamento de comprar para manter, mantendo o preço-alvo em 5,30 euros.

Em sentido contrário, a Enel (+9,43% para 5,18 euros) subiu para níveis de preços que não via desde maio passado. A Goldman Sachs reforçou a Compra, ajustando o preço-alvo para 6,0 euros face aos anteriores 5,90 euros.

O Snam também teve um bom desempenho (+0,7%): o BNP Paribas elevou a sua recomendação para Outperform de Neutro, um novo alvo de 4,40 euros face ao anterior que estava fixado em 4,20 euros. Os analistas do principal banco francês estão novamente otimistas após dois anos de prudência.

BAQUE DE CUCINELLI, CABEÇAS ENERGÉTICAS PARA NOVA YORK

Brunello Cucinelli desmorona (-11,7%) após os dados de receita. A Kepler Cheuvreux reduziu o preço-alvo da ação de 32 para 30,5 euros, confirmando a recomendação de espera. Socgen confirmou a recomendação de venda e o preço-alvo em 22 euros. A Mediobanca Securities, por outro lado, confirma um rating neutro.

A força motriz da Juventus (+1,2%) confirmando o rali favorece as outras ações listadas: Lazio +2,42%, As Roma +7,69%. De destacar a lágrima de Ovs (+14,21%).

Energica Motor Company decola em Mira (+20%). O fabricante modenês de motocicletas elétricas de alto desempenho assinou um novo acordo com a Hudson Valley Motorcycles para a comercialização de veículos em Nova York.

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