No primeiro trimestre de 2016, a maioria dos Indicadores do mercado de trabalho continuam mostrando melhora, também graças ao crescimento da economia italiana a um ritmo ligeiramente superior ao registado na segunda metade do ano passado. O crescimento do PIB, de 0,3% em base cíclica e de 1% em termos tendencialmente, caracteriza-se por uma utilização crescente da mão-de-obra: o total de horas trabalhadas aumenta 0,5% face ao trimestre anterior e 2,1% face ao base.
Segundo o Istat, o emprego no primeiro trimestre de 2016 é assim igual, líquido de efeitos sazonais, a 22 milhões 558 mil pessoas, um aumento moderado face ao trimestre anterior (+0,1%). Mas a principal novidade é o novo aumento de efetivos (+0,5%, +75 mil), contra o decréscimo dos empregados a termo (-2,4%, -57 mil) e a estabilidade dos trabalhadores por conta própria. A taxa de desemprego, por outro lado, manteve-se estável em 11,6% face ao trimestre anterior e a taxa de inatividade diminuiu ligeiramente (-0,1 pontos) atingindo 35,7%.
Enquanto isso, pela manhã, o primeiro-ministro Matteo Renzi falou durante a assembléia geral da Confcommercio, onde assumiu "o compromisso de Não aumentar o IVA em 2017” e onde também foi vaiado por parte da plateia. “Mais coragem e menos impostos: concordo com vocês”, acrescentou Renzi reagindo com veemência aos protestos e referindo-se à intervenção do presidente da entidade, Carlo Sangalli, que expressou palavras positivas sobre o trabalho do Governo: "O Governo Renzi deve ser reconhecido por ter devolvido a dimensão do crescimento dentro do Pacto de Estabilidade à sua devida dignidade".
