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Ásia arrasta Prada: boom de lucro no primeiro semestre com +59,5%

Os primeiros seis meses do ano foram excepcionais para a marca de Patrizio Bertelli: o lucro líquido foi de 286,4 milhões, com um aumento de 59,5%, impulsionado principalmente pelo mercado asiático.

Ásia arrasta Prada: boom de lucro no primeiro semestre com +59,5%

Prada fecha primeiro semestre com salto de 59,5% no lucro líquido, apoiado por consumidores asiáticos que continuaram a proteger o grupo da desaceleração do crescimento experimentado por empresas de luxo rivais.

“Embora conscientes da tendência negativa do mercado, mas contando com a força das nossas marcas e com a nossa capacidade de perseguir os objetivos traçados, olhamos para o futuro próximo com confiança, sem no entanto alterar a nossa estratégia que visa a persecução de objetivos de crescimento a longo prazo”, O CEO Patrizio Bertelli comenta na nota os resultados.

O lucro do primeiro semestre do ano, encerrado em 31 de julho, foi de 286,4 milhões de euros, ligeiramente abaixo das expectativas de 290,3 milhões de uma pesquisa realizada pela Reuters com seis analistas. O Ebitda, igual a 469,4 milhões, atingiu 30% das receitas, com um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2011. As receitas consolidadas, conforme já anunciado no início de agosto, subiram 36% para 1,55 mil milhões.

A geração de caixa permitiu financiar os investimentos do período, pagar dividendos aos acionistas no valor de 126 milhões de euros e melhorar a situação financeira líquida do grupo que, no final de julho de 2012, era positiva em 82,5 milhões de euros. Entre as 28 aberturas no semestre, destacam-se as dos novos mercados, nomeadamente Marrocos, Brasil, México e Ucrânia. A 31 de Julho, a rede de retalho contava com 414 DOS dos quais 263 Prada, 102 Miu Miu, 43 Church's e 6 Car Shoe.

Ao nível dos canais de distribuição, em linha com a estratégia que o grupo tem vindo a seguir há alguns anos, a evolução das receitas neste semestre foi impulsionada pelo canal retalho que, na sequência de novas aberturas e crescimento orgânico, registou um aumento igual a 47% (+37% a câmbio constante), alcançando 80,7% das vendas consolidadas. O canal grossista situou-se nos 294,7 milhões, registando um aumento de 4% (+1% a câmbios constantes). 

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