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Juve supera fracasso de Roma, Nápoles e Atalanta

Cristiano Ronaldo despertou e a vitória da Juve sobre a Roma é propícia: agora os bianconeri são terceiros – Napoli perde em Gênova e Atalanta recupera com três gols do Toro: ataque para Gattuso e Gasperini.

Juve supera fracasso de Roma, Nápoles e Atalanta

A Juve vence o playoff. O 2-0 em Turim permite à Lady ficar na sequência da primeira da sua classe, tudo num fim-de-semana que a viu às voltas com o compromisso mais difícil. Já a Roma, apesar de ter saído de cabeça erguida, compensou mais uma derrota em confronto direto que dói, ainda que os problemas de Fonseca, apesar da derrota para o Napoli e do empate com a Atalanta, venham principalmente da retaguarda, dado que a Lazio, em caso de vitória, os colocaria na classificação. Aqui, o outro título deste sábado vem da Azzurra, derrotada em Gênova e cada vez mais no olho do furacão: a Copa da Itália em Bérgamo pode ser o último recurso para Gattuso, agora para todos os efeitos sob a lupa da crítica.

Mas voltemos ao grande jogo no Estádio, um jogo substancialmente equilibrado onde Juve e Roma, em termos de jogo, foram mais ou menos equivalentes. Mas muitas vezes, em jogos como este, são as jogadas nos últimos 30 metros e aí que fazem a diferença os bianconeri foram decididamente melhores, legitimando o sucesso final. “Depois da derrota para o Inter nos reunimos e reencontramos o entusiasmo, sempre estive dentro do grupo e os campeões desta equipe sempre me ajudaram com sacrifícios – palavras entusiasmadas de Pirlo -. Temos um plantel muito competitivo e temos de continuar a trabalhar. Eu cresci? Derrotas e vitórias servem para melhorar, aí um grande clube que me apoia…”.

“Jogamos bem durante quase toda a partida, mas não podemos esquecer que enfrentamos a Juve – respondeu Fonseca -. Eles defenderam bem, números são números, mas o time que fez o gol ganhou o jogo. Quero avaliar o desempenho da equipe, tivemos a coragem de vir aqui e jogar o nosso jogo, infelizmente não foi o suficiente”. Na primeira semana quente de fevereiro da Juventus (a próxima começa amanhã, com Inter e Napoli em 6 dias), Cristiano Ronaldo acordou. E assim, depois dos dois gols em San Siro, eis o objetivo de ontem, para apimentar um desempenho que finalmente está ao seu nível, tanto do ponto de vista técnico quanto físico.

CR7 abriu o jogo logo aos 13' com uma jogada sua, depois acertou na trave aos 23', finalmente induzindo Ibanez a fazer um gol contra que, de fato, acabou com todas as discussões (69'): ele estava lá, de fato , pronto para cobrar a assistência de Kulusevski, por sua vez esplendidamente lançada por Cuadrado, com a consequência de obrigar o argentino a intervir desesperadamente e, perante os factos, à falência. Mas Pirlo tem vários motivos para sorrir: as substituições funcionam (Cuadrado e Kulusevski são prova disso), o meio-campo, ontem sem o Bentancur, corre cada vez melhor, mas sobretudo a defesa volta a estar sólida. com ontem estamos na terceira vez consecutiva sem sofrer golos no campeonato, nada mal considerando que, incluindo a Copa da Itália e a Supercopa, a Juve sofreu apenas um gol em 6 jogos.

A Roma, por outro lado, regressa a casa com uma derrota que dói, sobretudo por mais um insucesso na presença de uma posição de igualdade: os Giallorossi, até ao momento, nunca conseguiram vencer nenhum dos primeiros oito! No entanto, ontem, do ponto de vista do jogo, não faltou nada e aqui voltamos ao incipit inicial: Juve teve a malícia necessária na frente do gol, Roma não. Assim sendo, é inevitável voltar a falar de Dzeko, que assumiu ontem mas apareceu atrasado em condições. Se os Giallorossi querem ir à Liga dos Campeões, precisam dele, com a braçadeira de capitão ou não, porque Borja Mayoral também pode bastar contra as chamadas equipas "pequenas", mas quando o nível sobe não se pode ignorá-lo. Problemas que não são nada comparados aos do Napoli, também derrotado pelo Gênova e obrigado a anunciar oficialmente uma crise que já pairava no ar há algum tempo.

Perder em Marassi foi altamente desanimador na semana que, com toda probabilidade, decidirá grande parte da temporada: Atalanta em Bérgamo na quarta-feira pela semifinal de volta da Copa da Itália, sábado no Maradona contra a Juve. Mas aconteceu, o que torna os próximos jogos ainda mais delicados do que já foram, até porque o ambiente na casa dos 'azzurri' há várias semanas tem sido tudo menos sereno. Também é preciso dizer que a derrota contra o Gênova provavelmente não é merecida, pelo menos se você olhar as estatísticas (24 chutes a 4 no total, finalizados com uma trave e um travessão), mas quando as coisas têm que correr mal, você sabe, não há nada a fazer. Apenas pense que Pandev decidiu a partida, escalado por Ballardini no lugar do lesionado Shomurodov: o macedónio, seco desde a primeira jornada, expurgou a sua antiga equipa por duas vezes nos únicos remates da primeira parte (11', 26'), mandando os seus companheiros para o intervalo com um sensacional 2 a 0.

O Napoli, parado na trave na cabeçada de Petagna, fez uma recuperação na entrada, sem no entanto ir além do gol de Politano (79'), insuficiente para anular um resultado que, evidentemente, não vai nada bem. “Não há muito o que dizer, é a mesma partida contra o Spezia – suspirou Gattuso -. Há erros, mas estamos pagando caro por eles. Hoje deve ser feito sozinho parabéns a equipe, só que fizemos tudo, marcamos dois gols sozinhos. É muita lamentação, esse ano estamos tirando muitos gols na cara, e isso nos machuca. Os números não mentem, não é o primeiro jogo onde construímos muito, cedemos pouco e perdemos. Há arrependimento, deve queimar, vá em frente, mas essa situação já dura muito tempo”.

Sábado de olhares sombrios também em Bérgamo, onde a Atalanta foi travada no empate com o Torino. Nada escandaloso em sentido absoluto, Deus me livre, mas com certeza estar na frente por 3 gols e ser reposto não é exatamente o melhor da vida. Ao minuto 21, aliás, o resultado foi 3-0, graças a golos de Ilicic e Muriel e a um autogolo de Sirigu, tanto que a única dúvida não dizia respeito ao sucesso, mas às modalidades do mesmo. Mas aí as granadas voltaram sensacionalmente ao jogo, fazendo 3 a 1 e 3 a 2 ainda antes do intervalo, graças aos gols de Belotti (42' de pênalti rejeitado) e Bremer (46'). Na parte final da segunda parte então eis o 3-3, assinado por Bonazzoli aos 84 minutos, 3' após a sua entrada em campo: uma zombaria, que vale um bom ponto para o Toro e muitos, muitos lamentos para Atalanta, ainda caiu para a sétima colocação na classificação.

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