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Bolsa fecha 2011 em alta, spread passa de 500 pontos base

O Ftse Mib encerrou a última sessão do ano em alta de 1,22%, acima dos 15 mil pontos, graças ao dia positivo das bolsas industriais - Isso, porém, não impede que a Piazza Affari conquiste o pior título da Bolsa Europeia de 2011 com uma queda de 25,2% – O spread Btp-Bund sobe acima do nível 500 – Premafin voa (+30%), ruim para os bancos

Bolsa fecha 2011 em alta, spread passa de 500 pontos base

MILÃO FECHA 2011 ACIMA DE 15 MIL. VOE O SPREAD PARA 526. PREMAFIN AUMENTA

O Ftse Mib encerrou a última sessão do ano em alta de 1,22%, acima dos 15 mil pontos (em 15.089 pontos), graças em primeiro lugar ao dia positivo dos estoques industriais. Entre as ações, destacaram-se Exor +2,98%, Generali +2,63% e Finmeccanica +2,07%. A2A, por outro lado, é fraco. De nota oressurreição repentina do estábulo Ligresti, curvado aos desejos de Mediobanca. Poucas emoções nas outras listas de preços: Paris +0,36%, Madrid +0,22%, Londres +0,1%. Para Wall Street, uma ligeira queda se aproxima: Dow Jones -0,1%, S&P -0,04%, com exceção do Nasdaq +0,23%. 
Graças aos volumes escassos, o spread Btp/Bund piora, disparando para 526 pontos base, enquanto o rendimento do título italiano de dez anos sobe para 7,07%. Enquanto isso, o euro cai abaixo de 100 em relação ao iene: 99,25, o valor mais baixo da história da moeda única.  

A primeira bolsa da zona do euro a se despedir da bolsa de 2011 foi Frankfurt: +0,85%, índice Dax em 5.898 pontos. Desde janeiro passado, a perda é igual a 14,69%, o Commerzbank, acionista cessante do Mediobanca, conquista a camisa preta: -70,73%. As coisas pioraram na Piazza Affari, que detém o não cobiçado pior título do mercado de ações de 2011, com uma queda de cerca de 25,2%. A capitalização total caiu no final do ano para 333,3 bilhões de euros, equivalente a 20,9% do PIB italiano. O título mais negociado foi o Unicredit com um total de 132,7 mil milhões de euros por 7,3 milhões de contratos. A camisola rosa entre os 5 títulos (em 40) no cesto principal que fecham o ano com lucros, a Lottomatica tem +25,07%. O setor bancário ficou no vermelho, que sofreu com o agravamento da crise da dívida na zona do euro e a forte pressão sobre os títulos italianos. Um golpe também para a Finmeccanica que em um ano viu seu valor cair mais de 66 pontos percentuais. O camisola preta, apesar do ressalto de hoje, vai para a Fondiaria Sai -82,5%. A única história importante está ligada à galáxia Ligresti. Fly Premafin +30,63%, após uma suspensão por excesso de subida. A participada Fondiaria-Sai (+5%) também se saiu bem com os rumores na imprensa segundo os quais novos investidores liderados pelo fundo Clessidra poderiam entrar, com o consentimento do credor Mediobanca, holding que detém 36% da seguradora, através de um aumento de capital, de forma a ter recursos para subscrever a recapitalização do FonSai até 750 milhões de euros. Em nota, a holding refere que "não existem elementos concretos a informar o mercado quanto às últimas comunicações". No entanto, os contornos da operação permanecem indefinidos: é provável que o aporte de capital marque o fim do controle da Ligresti sobre a Premafin. Além disso, uma possível oferta pública de aquisição em cascata sobre a Fondiaria Sai parece estar excluída, uma vez que seria uma operação de resgate. No restante, os bancos movimentaram pouco: Intesa +0,15%, Unicredit +0,16%. Por outro lado, destacam-se os grupos especializados na gestão de ativos, como Azimut (+1,14%) e Mediolanum (+0,60%). Destaca-se também a recuperação de De Longhi +10,43% às vésperas da cisão em duas da empresa sediada em Treviso. Fiat encerra ano ruim (-45%) com recuperação de 1,66%. Insights sobre o setor de energia com Eni subindo 1,46%.

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