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Juventus, contas no vermelho: 210 milhões de derrotas

As perdas de 2020-1 do clube da Juventus, que paga o efeito CR7, mais do que duplicaram face ao ano passado enquanto a dívida financeira se aproxima dos 390 milhões – O aumento de capital de 400 milhões está a caminho

Juventus, contas no vermelho: 210 milhões de derrotas

A venda de Cristiano Ronaldo era inevitável, mas ao mesmo tempo é justamente a desvalorização do craque português, que se mudou para o Manchester United, que pesa nas contas da Juventus. O clube da Juventus fechou mais um orçamento deficitário: o ano fiscal 2020-21 apresenta, de fato, um prejuízo de 210 milhões de rublos, mais do que o dobro do valor do ano anterior, quando os prejuízos foram pouco inferiores a 90 milhões de euros. Também devido ao Covid, que como se sabe dizimou todo o sistema futebolístico, materializando-se no que diz respeito à Juventus em quase 93 milhões em receita perdida, a dívida financeira líquida ascendeu a 389 milhões. Os custos operacionais aumentaram 35,2 milhões, enquanto o patrimônio líquido do grupo diminuiu para 28,4 milhões.

Um balanço muito pouco reconfortante, mesmo em perspectiva. É verdade que o clube presidido por Andrea Agnelli livrou-se do ônus de assinar Cr7, mas também é verdade que há um ano até os resultados desportivos, após 9 campeonatos consecutivos, abrandaram, o que até há pouco parecia ser temporário, mas os primeiros dias do campeonato demonstraram que a Juventus ainda está em dificuldade, após a decepcionante temporada passada, é que não é tão óbvio que eles possam voltar a se estabelecer na Itália e na Europa. Teria sido necessário um mercado entrante mais enérgico, mas como demonstra o orçamento aprovado pelo Conselho de Administração, o dinheiro não estava e ao que tudo indica ainda não estará por algum tempo: a direção do time da Juventus tem sinalizado que mesmo o Espera-se que o ano fiscal de 2021/2022 tenha perdas significativas.

Por outro lado, em resultado das ações de racionalização de custos e recuperação de receitas implementadas no exercício findo e com efeitos a médio prazo, espera-se, pelo contrário, o desempenho económico da empresa melhorando significativamente em relação ao ano financeiro de 2022/2023. A administração então especificou que o prejuízo líquido será coberto pelo uso da reserva de ágio de ações. A cotação da bolsa do FC Juventus manteve-se estável após o anúncio das contas, subindo 0,2% no final da sessão para 0,72 euros por ação.

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