comparatilhe

Juve e Napoli vencem na Emília. Inter, igual entre Var e venenos

Var e venenos foram os verdadeiros protagonistas do jogo de ontem à noite em Florença onde os Viola fizeram o 3-3 aos 101 minutos, fazendo todo o Inter espumar de raiva contra o árbitro – Em Emilia, por outro lado, a Juve venceu o Bologna com dificuldade com gols de Dybala enquanto o Napoli joga pôquer no Parma e no próximo domingo o confronto direto entre os dois primeiros da categoria

Juve e Napoli vencem na Emília. Inter, igual entre Var e venenos

Pari, Var e muitas, muitas, controvérsias. A Fiorentina-Inter, mais do que pelo pirotécnico 3 a 3 final, ficará para a história desta temporada pelas intermináveis ​​discussões arbitrais, sobre todas aquelas relacionadas ao pênalti que decidiu o resultado. Só podemos, portanto, partir do que aconteceu aos 97 minutos, quando Abisso apontou para a marca para punir um suposto toque de braço de D'Ambrosio após cruzamento de Chiesa. Os replays de imediato questionaram a decisão mas o árbitro, depois de vários minutos em frente ao monitor, decidiu mesmo assim confirmar a grande penalidade, que mais tarde foi convertida por Veretout quando o relógio ainda marcava os 101' (!).

Episódio chave e, consequentemente, muito contestado por todos do Inter, que se aglomeraram em massa para protestar contra uma decisão que deixa no mínimo desconcertante: D'Ambrosio parece tocar a bola com o peito e de qualquer forma o Var, por regulamento, só deveria intervir nos erros claros, certamente não em situações deste tipo. “Todo mundo viu que ele bateu no peito dela – trovejou Spalletti na coletiva de imprensa. – Mas o que o árbitro viu? Muitas pressões, evidentemente, que ele não conseguiu enfrentar. E são partidas decisivas, você tem que estar no nível dessas noites. Éramos 40 no banco e todos vimos que ele pegou de frente”.

“Vimos muito Var hoje – respondeu Pioli. – Eu não consideraria certas faltas, mas se os árbitros apitarem essas penalidades significa que para eles existem”. O episódio ofensivo é apenas o culminar de uma partida tão bonita quanto nervosa, em que o Var foi protagonista absoluto. A primeira checagem silenciosa veio logo aos 16 segundos para verificar a posição de Chiesa, autor da assistência para o 1-0 de Simeone: regular, tal como Vecino 5 minutos depois, a passe de Nainggolan para o 1-1 imediato.

Por outro lado, nada a verificar no 2-1 de Politano, filho de um esplêndido remate de pé esquerdo que tocou no poste antes de inflar a baliza de Lafont, então, já no início da segunda parte, eis que o Var volta a ser protagonista na atribuição de um pênalti para o Inter por um braço (isso é evidente) de Edmilson, transformado por um Perisic muito frio (52'). Jogo fechado? Sem chance. Pouco depois Biraghi reabriu com belo chute por baixo do travessão, mas o Var voltou a intervir para denunciar falta de Muriel: decisão correta e gol anulado. Mas a viola teve o mérito de não ter desistido e de qualquer forma acertado o 3-2 com Muriel, autor de um livre para contar aos netos, antes de tentar de tudo e conseguir o penálti disputado em pleno tempo de compensação.

O Inter regressa a casa com muita raiva e, sobretudo, com dois pontos a menos na classificação que, face às vitórias de Milão e Roma, correm o risco de pesar fortemente na economia do campeonato.

Um domingo decididamente mais tranquilo para Juventus e Napoli, ambos vitoriosos sem episódios duvidosos e polêmicas de qualquer tipo. As vitórias em Emilia, no entanto, são bem diferentes: os azzurri andaram sem problemas no campo do Parma com um estrondoso 4 a 0, os bianconeri sofreram e conquistaram o Bologna apenas graças a uma pata de Dybala (67') e às defesas de Perin , decisivo junto com a trave para evitar o merecido empate rossoblu.

“É normal que ainda tenha havido alguma escória depois da Liga dos Campeões – explicou Allegri. – Preciso melhorar a condição de alguns jogadores, temos que estar no topo no dia 12 de março. Estou otimista para a próxima rodada, entretanto conquistamos três pontos importantes, pois podemos ir para o jogo contra o Napoli com a mesma diferença na classificação”. No entanto, mantém-se a preocupação com uma Juve inexplicavelmente subjugada, como aliás em quase todos os jogos disputados em 2019: é urgente uma mudança tanto física como técnica, caso contrário a reviravolta com o Atlético será apenas um sonho.

Por outro lado, o Napoli de Ancelotti pode sorrir, novamente tão prolífico quanto no início da temporada. O 4 a 0 do Parma pode ter desconectado um departamento ofensivo que não estava nada bem e que ontem, porém, se redescobriu capaz de marcar e se divertir. Ao golo de Zielinski (19’) seguiram-se dois de Milik (36’ de livre e 73’ de remate de pé esquerdo no canto inferior) e o golo final de Ounas (83’), tudo para alegria de Ancelotti finalmente satisfeito.

“O nível de exibição foi muito alto como nas últimas partidas, mas desta vez concretizamos as muitas chances que criamos – comentou o treinador azul. – Existe a motivação de querer ir bem até ao fim, nada está decidido ainda. Muitas equipes estão surgindo e há muito pelo que lutar. A Juve tem uma vantagem enorme, domingo vai ser um jogo muito bom e será uma honra para nós enfrentar quem está melhor do que ninguém". O scudetto não será decidido em San Paolo, mas ambos vão querer vencer, ainda que por motivos diferentes. E esperemos que o Var não faça muitas piadas desta vez...

Comente